Misofonia: Sensibilidade a sons repetitivos pode ser controlada com terapias - Notícias Concursos

Misofonia: Sensibilidade a sons repetitivos pode ser controlada com terapias

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A misofonia ou Síndrome da Sensibilidade Seletiva a sons, como também é conhecida, pode ser muitas vezes confundida com falta de paciência, implicância e até chatice, o que dificulta um diagnóstico preciso e logo, a possibilidade de tratamento.

A condição merece total atenção, visto que pode ter como consequência alguns transtornos mentais, inclusive, ela geralmente está relacionada a outras síndromes.

Visto que a síndrome foi descrita recentemente, ainda não há pesquisas que apontam a quantidade de brasileiros que sofrem com esta audição supersensível, entretanto, há relatos de casos que abrangem mais de seis mil portadores no país.

Pessoas com misofonia têm aversão a barulhos específicos, repetitivos, agudos, distantes e até de volume baixo.

Sons que afetam os misofonicos

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Os sons que mais afetam os misofonicos são os gerados pela boca, nariz ou dedos, entretanto, barulhos externos também promovem reações negativas ao portador. Os mais comuns são:

  • Mascar goma
  • Mastigar comida
  • Estalar os lábios
  • Respiração
  • Inspiração
  • Soprar
  • Digitar
  • Amassar papel
  • Clicar a caneta frequentemente
  • Tamborilara mesa

Já os sons externos podem ser variados, compreendendo desde o cantar dos passarinhos, assobios, rangidos de portas, conversas baixinhas, entre inúmeros outros.

Consequências da misofonia

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Banco de Imagens: Unsplash

O incomodo causado por determinados sons traz uma reação emocional repentina e muitas vezes descontrolada, que implica em sentimentos como raiva, irritabilidade, nojo e até ódio. Diante disto, o indivíduo acaba sofrendo com:

  • Falta de concentração
  • Irritabilidade descontrolada
  • Insônia
  • Isolamento social
  • Ansiedade
  • Depressão

O dia a dia também acaba sendo extremamente exaustivo, pois essas pessoas acabam evitando situações, locais e até mesmo sofrem com a dificuldade para dormir, fazendo uso de protetores auriculares todas as noites.

Essas limitações e até os julgamentos dos familiares e amigos, que não compreendem a condição, acabam se tornando gatilhos para o desenvolvimento de doenças mentais, como ansiedade e depressão.

Além disso, a misofonia pode estar associada a outras síndromes, como hiperacusia, que é o incômodo com o volume dos sons, fonofobia, medo de se expor ao barulho e zumbidos.

Outra condição que está ligada à síndrome da Sensibilidade Seletiva a Sons é o Transtorno obsessivo compulsivo (TOC).

Leia também: Tratamentos alternativos vêm garantindo resultados positivos para o controle da depressão

Tratamentos para a Misofonia

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Os tratamentos dispostos para a Misofonia são variados, incluindo desde a estimulação sonora até a meditação.

Também pode ser associado uso de medicamentos para controlar a ansiedade e depressão, bem frequentes nos misofonicos.

As abordagens mais comuns são:

  • Estimulação sonora: o paciente é expondo a sons neutros e irritantes
  • Meditação: a técnica auxilia na concentração e ajuda o paciente a tirar o som do foco da atenção
  • Terapia cognitiva: o profissional apresenta os sentimentos e padrões de pensamento que estão por trás desse comportamento anormal

Existem grupos especiais para ajudar as pessoas que sofrem da síndrome da Sensibilidade Seletiva a Sons, inclusive, garante orientações aos familiares, amigos e demais pessoas que convivem com o misofonico.

O diagnóstico e a prescrição dos tratamentos devem ser feitos por médico especialista em audição.

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