Tratamentos alternativos vêm garantindo resultados positivos para o controle da depressão

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Banco de Imagens: Unsplash

O Brasil é o segundo país com o maior índice de depressão do mundo, é o que confirma os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com a OMS, cerca de 5,8% da população sofre por este problema de saúde mental.

Apesar do tratamento da doença ser oferecido pelo Sistema Único de Saúde, por meio de acompanhamento psiquiátrico, há uma condição resistente à introdução medicamentosa, denominada como depressão refratária.

A Depressão Refratária, nada mais é do que a permanência dos sintomas, mesmo com o tratamento com antidepressivos indicados.

Um estudo observacional na América Latina ainda destacou que no Brasil, aproximadamente 40,4% dos casos de depressão são considerados refratários.

Os pacientes de depressão refratária, além de ter uma resposta inadequada ou ausência de resposta na introdução medicamentosa, também sofrem com efeitos rebotes, que são a melhora dos sintomas, seguida do retorno agravado do quadro. Diante disso, passam por uma profunda desesperança sobre o tratamento, fazendo com que a doença piore ainda mais.

 

Tratamentos Alternativos para Depressão Refratária

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Banco de Imagens: Unsplash

Para estes tipos de pacientes, o tratamento convencional não surte os efeitos esperados, diante disso, buscar soluções alternativas pode ser a melhor estratégia para controlar os sintomas da depressão refratária.

Entre as abordagens alternativas, alguns especialistas destacam resultados positivos para os pacientes submetidos aos tratamentos destacados abaixo:

  • Meditação: A concentração exclusiva ao momento presente aliada a técnica de respiração correta pode aliviar os sintomas da depressão. De acordo com pesquisadores da Universidade da Califórnia, durante a meditação há diminuição na produção de adrenalina e cortisol, hormônios associados a distúrbios emocionais, inclusive aumento da endorfina, que está ligada à sensação de felicidade.

 

  • Dietas: Consumir determinados tipos de alimentos pode ser outro grande aliado na hora de amenizar os sintomas depressivos. Estimular a produção de serotonina, substância capaz de trazer ao cérebro a sensação de bem-estar, pode ser uma estratégia eficiente. Para isso, basta priorizar alimentos como abacate, banana, iogurte desnatado, oleaginosas, folhas verdes, entre outros.

 

  • Terapia de alteração comportamental: A humanização do paciente é um dos focos desta abordagem, que garante a análise funcional da vida do paciente, a fim de orientar sobre o desenvolvimento de determinadas atitudes mais condizentes para o momento.

 

  • Técnicas magnéticas transcraniana: Esta técnica não é invasiva e nem indolor, porém, permite a exploração, a ativação ou a inibição das funções cerebrais de maneira segura, por meio da emissão de pulsos magnéticos na região do córtex.

 

  • Eletroconvulsoterapia: Apesar de polêmico, esse procedimento é considerado muito seguro, inclusive, os efeitos colaterais (náuseas, dores de cabeça e tontura) são considerados pequenos, se comparados aos benefícios. Na Eletroconvulsoterapia é usada uma corrente elétrica para produzir uma convulsão generalizada. Esta ação aumenta a liberação de monoaminas, notadamente dopamina, serotonina e noradrenalina no cérebro, aliviando assim, os sintomas da depressão.

Antes de iniciar um tratamento alternativo para a depressão refratária é indicado realizar uma avaliação neurológica ou psiquiátrica, a fim de comprovar que a abordagem convencional medicamentosa não surte efeitos de abrandar o quadro depressivo.

 

 

 

 

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