Ministro da Educação pede vacinação prioritária para professores e demais funcionários de escolas
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, se dirigiu nesta terça-feira (16) ao Ministério da Saúde para solicitar a vacinação prioritária de professores e demais profissionais da educação contra o novo coronavírus.
De acordo com o pastor, o pedido também se valeu para os profissionais que atuam nas escolas em outras funções.
“Vacinação também daqueles que servem, os porteiros, merendeiros”, disse o pastor, ao deixar a sede da pasta, em Brasília. Pedi prioridade considerando mais de 70 milhões de alunos em todo o Brasil (…) para que a gente possa retomar a questão das aulas presenciais”, ressaltou.
O Plano Nacional de Imunização (PNI) expõe, a saber, que os profissionais da educação ocupam o sexto lugar no grupo de prioridades na lista de vacinação contra a Covid-19.
Isto quer dizer que professores, merendeiros, serventes, inspetores e outros trabalhadores das escolas receberão a vacina logo após as pessoas com comorbidade.
“A resposta é que está sendo analisado o mais cedo possível e creio que isso vá entrar na escala para antes de maio. Pedi prioridade, mas a questão técnica de como vai ser é questão deles. Mas cabia a mim como ministro da Educação vir fazer esse pedido”, garante o ministro da Educação.
Pedido de vacinação realizado em outubro de 2020
Durante a entrevista, o ministro da Educação lembrou que em outubro de 2020 já havia enviado documento ao Ministério da Saúde com a mesma solicitação que realizou nesta terça.
“Todo o mundo naturalmente precisa da vacina e queria dar essa prioridade aos professores. São de 2 a 2,5 milhões de professores que poderiam ser alvo dessa vacinação”.
Atualmente, a saber, o Brasil realiza a imunização de idosos com mais de 60 com as vacinas disponíveis no país: a CoronaVac, parceria do Instituto Butantã com o laboratório chinês Sinovac, e a AstraZeneca, parceria da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) com a Universidade de Oxford.
Até o momento, de acordo com o consórcio de imprensa, ocorreu a vacinação de um total de 10.081.771 de pessoas com a primeira dose. E 3.672.422 com a segunda. Ou seja, mais de 13,7 milhões de imunizantes aplicados.
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