O ministro da Educação e também pastor, Milton Ribeiro, afirmou nesta terça-feira (15) que não representa o grupo dos evangélicos. A fala ocorreu durante o anúncio dos resultados do Ideb e do Saeb 2019 em Brasília.
Assim, o chefe do Ministério da Educação (MEC) buscou descolar sua imagem dos evangélicos e afirmou que não está à frente da pasta para fazer “pregação”. Nesse sentido, disse: “Não sou de partido nenhum, não represento nenhum partido, não represento grupo nenhum, tampouco até mesmo o grupo evangélico. Tenho conversas com eles, mas não represento”.
Além disso, o ministro assinalou que sua gestão tem como um dos objetivos a valorização dos professores.
“Gostaria muito de mudar um pouquinho do eixo da atenção do MEC. Alunos, estrutura, formas de ensino e, agora, gostaria de dar atenção mais perto aos professores. Um professor bom embaixo de uma árvore impacta a vida de um aluno e é isso que a gente precisa. Capacitar mais os professores e valorizá-los”, disse.
Nesse sentido, Milton Ribeiro criticou a situação atual na qual parte dos professores brasileiros precisam trabalhar em três turnos para sustentar minimamente as suas famílias. Então, o ministro afirmou que sua gestão buscará valorizar o pagamento dos docentes.
Ainda de acordo com o ministro, há uma preparação para discutir em outubro a questão dos salários dos professores.
Além disso, o ministro defendeu Jair Bolsonaro em sua fala ao afirmar que a escolha do presidente ao colocar um pastor à frente do MEC o expôs politicamente, mas revelou a firmeza dos seus propósitos. Para Milton Ribeiro, o governo Bolsonaro tem propósitos, valores e princípios quanto à educação que devem prevalecer, apesar de não haver a intenção de ser “dono da verdade”.
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