Em entrevista à rede CNN Brasil, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou que as datas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estão mantidas. Além disso, o chefe do MEC (Ministério da Educação) afirmou ainda que quem pede o adiamento do exame é ‘uma minoria barulhenta’.
“Não vamos adiar [o Enem], tomamos todos os cuidados de biossegurança. Queremos dar segurança para quem vai fazer a prova. Não podemos selar a vida, as expectativas dos estudantes. (…) É uma minoria barulhenta que pede o adiamento”, declarou o ministro.
Ministro acredita que novo adiamento irá prejudicar estudantes
Normalmente, as provas do Enem são aplicadas entre os meses de outubro e novembro. No entanto, devido à pandemia da covid-19, o exame sofreu um adiamento. De acordo com as datas estabelecidas pelo MEC, as provas acontecerão nos dias 17 e 24 de janeiro (versão impressa) e 31 de janeiro e 7 de fevereiro (versão digital). Entidades e estudantes pedem novo adiamento do exame devido à alta no número de casos nas últimas semanas.
O MEC e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelo Enem, garantem que há condições de realizar o exame. De acordo com o ministro, todas as medidas necessárias estão sendo tomadas contra o coronavírus. “Nós do MEC [Ministério da Educação] também somos pais, também temos filhos, não queremos colocar os jovens em risco”, disse ele.
Ribeiro esclareceu ainda que o Enem 2020 contará com mais provas para evitar a propagação do vírus e ressaltou que os portões serão abertos mais cedo.
Para o ministro da Educação, o adiamento do Enem 2020 apenas prejudicaria os estudantes pois poderia atrapalhar o ingresso dos mesmos em universidades públicas e privadas que usam a nota do exame para selecionar novos alunos.
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