Reunião aconteceu na quinta- 02 de maio
Mediante o caos ambiental no Rio Grande do Sul, o CNU- Concurso Nacional Unificado- ficou ameaçado. Ministro anuncia sobre as provas.
Veja.
Motivo do pedido de anulação
Antes de mais nada, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, pediu o adiamento das provas CNU- Concurso Nacional Unificado.
Isso porque, segundo ele, as fortes chuvas que assolaram o Estado do Rio Grande do Sul comprometeriam seriamente a realização das provas. A declaração aconteceu em entrevista concedida nesta quarta-feira, 1º.
De acordo com Eduardo, a situação tornou-se “inviável” para os candidatos gaúchos.
Diante desse cenário, Leite anunciou a intenção de recomendar ao Governo Federal medidas para contornar essa adversidade.
“Este concurso ficou completamente inviabilizado neste fim de semana para a população gaúcha”, destacou o governador. “Vamos solicitar que seja encaminhado algum tipo de solução para o Concurso Nacional Unificado.”
Decisão do ministro sobre as provas CNU
O debate sobre esse impasse chegou até os mais altos escalões do governo, como revelou o ministro em uma recente declaração.
Nesta quinta-feira (2/5), o ministro informou que uma reunião crucial ocorreu entre representantes de diversos órgãos e líderes governamentais para discutir a delicada situação do CNU no Rio Grande do Sul.
Entre os temas em pauta estava o custo estimado de R$ 50 milhões para remarcar os exames, um fator não menos importante nessa equação complexa.
Cancelamento do CNU?
Outro ponto levantado foi a viabilidade jurídica de cancelar as provas apenas no estado gaúcho. O ministro da Secretaria Especial de Comunicação Social (SECOM) apontou que tal medida poderia enfrentar desafios legais.
Além disso, destacou que o Rio Grande do Sul conta com 86 mil inscritos para o CNU, distribuídos em 10 cidades de aplicação de provas, embora nem todas tenham sido afetadas pelas recentes intempéries climáticas.
Sendo assim, um dado preocupante surge: cerca de 21 mil inscritos no estado não residem nas cidades onde as provas serão realizadas no próximo domingo, 5 de maio.
Diante desse panorama, o compromisso foi assumido pelo ministro de discutir todas as medidas necessárias para a realização do CNU ainda nesta sexta-feira (3), ou, se necessário, elaborar alternativas caso a prova não ocorra como previsto.
Falta de acesso às provas do CNU
Em um pronunciamento recente, o ministro responsável pela comunicação do governo destacou a importância de garantir que todos os inscritos no Concurso Nacional Unificado (CNU) tenham acesso às provas, mesmo diante das adversidades causadas pelas condições climáticas.
Segundo ele, das mais de 20 mil pessoas inscritas para o concurso, aproximadamente 6 mil estão enfrentando dificuldades para chegar às cidades onde as provas serão realizadas, devido a situações de emergência ou bloqueios de acesso.
Nesse sentido, o governo está agindo para oferecer assistência e soluções para esses candidatos, assegurando que nenhum seja prejudicado.
Portanto, o ministro enfatizou que é inadmissível que alguém seja impedido de participar do concurso devido a circunstâncias externas, como estar em uma cidade sob situação de emergência ou encontrar obstáculos que impeçam o deslocamento até o local da prova.
Mais pedido de suspensão das provas
Fernanda Melchionna, deputada federal pelo PSOL-RS, solicitou adiamento das provas do CNU.A parlamentar argumenta que, diante da tragédia que assolou a região, a realização do exame se tornou impraticável.
Com mais de 30 mortos e cerca de 60 desaparecidos, a cidade enfrenta uma crise sem precedentes, tornando inviável a realização das provas nas atuais condições.
Melchionna expressou sua preocupação com a segurança e a mobilidade dos candidatos, ressaltando que muitos poderiam desistir de participar do exame devido às dificuldades de locomoção e à falta de segurança nas vias.
“Diante deste cenário devastador, onde a população está sofrendo com perdas irreparáveis e a cidade está em situação de emergência, é fundamental que o Ministério considere o adiamento das provas do concurso”, destacou a deputada em sua solicitação.
Sobre o CNU
O Concurso Nacional Unificado está ofertando 6.640 vagas de níveis médio e superior de formação para 21 órgãos e entidades do Executivo Federal, com provas sendo realizadas em 5 de maio de 2024. Enfim, veja as vagas por bloco:
- Bloco 1 – Infraestrutura, Exatas e Engenharias: 727 vagas;
- Bloco 2 – Tecnologia, Dados, e Informação: 597 vagas;
- Bloco 3 – Ambiental, Agrário e Biológicas: 530 vagas;
- Bloco 4 – Trabalho e Saúde do Servidor: 971 vagas;
- Bloco 5 – Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos: 1.016 vagas;
- Bloco 6 – Setores Econômicos e Regulação: 359 vagas;
- Bloco 7 – Gestão Governamental e Administração Pública: 1.748 vagas;
- Bloco 8 – Nível Intermediário: 692 vagas.