Ministério da Fazenda considera NOVAS ALÍQUOTAS para o IVA na REFORMA TRIBUTÁRIA

Ministério da Fazenda considera NOVAS ALÍQUOTAS para o IVA na REFORMA TRIBUTÁRIA

A reforma tributária tem sido um tópico central nas discussões políticas do Brasil, e recentemente, o Ministério da Fazenda abriu espaço para uma nova perspectiva.

Ministério da Fazenda considera NOVAS ALÍQUOTAS para o IVA na REFORMA TRIBUTÁRIA

Técnicos de alto escalão da instituição estão considerando a inclusão de mais faixas de alíquotas diferenciadas para o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), uma mudança que surpreendeu a todos, dadas as discussões anteriores no Congresso Nacional.

Escalonamento de alíquotas além dos 60%

Em suma, até agora, o debate sobre a reforma tributária estava centrado em uma alíquota reduzida de 60% para o IVA. No entanto, técnicos do Ministério da Fazenda trouxeram uma reviravolta inesperada, sugerindo a possibilidade de incluir mais uma ou duas faixas de alíquotas diferenciadas.

Desse modo, em reuniões com parlamentares, discutiram a ideia de um escalonamento que ultrapassa a alíquota reduzida de 60% e abrangeria também o Imposto Seletivo (IS), que incidirá sobre produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

Novas faixas de alíquotas

Recentemente, os técnicos do Ministério da Fazenda surpreenderam a todos ao afirmar que estavam estudando a implementação de faixas de alíquotas de 20% e até 30%.

Dessa forma, essas novas faixas se aplicariam ao IVA, que manteria um peso global entre 25% e 27,5%.

Setores competitivos

A inclusão dessas faixas de alíquotas diferenciadas visa, em parte, manter a competitividade de certos setores da economia, como o agronegócio, eletrônicos e companhias aéreas.

Por exemplo, o projeto aprovado na Câmara já previa uma alíquota com redução de 60% para a educação, indicando a preocupação em não prejudicar áreas estratégicas da economia.

Ministério da Fazenda considera NOVAS ALÍQUOTAS para o IVA na REFORMA TRIBUTÁRIA
Ministério da Fazenda considera NOVAS ALÍQUOTAS para o IVA na REFORMA TRIBUTÁRIA. Imagem: Canva

Próximos passos na reforma tributária

A reforma tributária está atualmente em discussão no Senado, com o relator do projeto, Eduardo Braga, prestes a apresentar seu relatório nos próximos dias.

No entanto, é importante destacar que Braga declarou que o chamado “imposto do pecado” não será mais usado como meio de manter a competitividade da Zona Franca de Manaus.

Enquanto isso, posteriormente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pediu ao Congresso uma votação mais ágil do texto da reforma tributária durante uma palestra realizada no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) e pela FGV.

Haddad enfatizou a importância dessa reforma, destacando que talvez seja a coisa mais importante que tenhamos pela frente do ponto de vista constitucional e expressou otimismo quanto à possibilidade de sua conclusão ainda neste ano.

Certamente, a inclusão de novas faixas de alíquotas diferenciadas no IVA da reforma tributária representa uma reviravolta surpreendente nas discussões em andamento no Brasil.

Desse modo, essa mudança tem como objetivo manter a competitividade de setores estratégicos da economia, como o agronegócio e a educação.

Assim sendo, a expectativa agora é que o Senado avalie essa proposta e dê continuidade a uma das reformas mais importantes para o país. A reforma tributária é vista como um passo significativo na busca de uma estrutura tributária mais eficiente e justa no Brasil.

Sobre a reforma

A Proposta de Emenda à Constituição 45/19 é uma iniciativa que visa alterar substancialmente a forma como o Brasil tributa o consumo.

Resumindo, a ideia central é simplificar o sistema, reduzir distorções e tornar a tributação mais transparente para o consumidor. Para alcançar esses objetivos, a reforma propõe substituir cinco tributos existentes por apenas dois novos tributos.

Novos tributos e simplificação

Os cinco tributos que atualmente sobrecarregam o sistema seriam substituídos por dois novos impostos. Essa mudança visa simplificar a estrutura tributária, reduzindo a complexidade burocrática que frequentemente prejudica tanto empresas quanto indivíduos.

Assim sendo, a simplificação também ajudaria a diminuir a carga de trabalho das empresas, tornando o cumprimento das obrigações fiscais mais eficiente.

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