Secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC), Victor Godoy Veiga exonerou quatro ex-assessores especiais de Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação.
A demissão foi divulgada no Diário Oficial da União (DOU) na última segunda-feira (27).
Assim, foram afastados dos seus cargos Auro Hadano Tanaka, Eduardo André Brito Celino, Sérgio Henrique Cabral Sant’ana e Victor Sarfatis Metta.
Eram cinco os ex-assessores especiais do ex-titular da pasta. Contudo, os auxiliares dispensados foram aqueles identificados com a ala ideológica mais radical do bolsonarismo. Nesse sentido, apenas o coronel Paulo Roberto foi mantido no MEC.
Os cargos de assessoria especial são diretamente ligados ao gabinete do titular da pasta, por esse motivo, as pessoas nomeadas para esses cargos costumam ser pessoas da confiança do ministro.
Segundo informações do Terra, com essa ação de demissão coletiva, o atual ministro da Educação atende uma das orientações dadas por Jair Bolsonaro, que indicou desejo por um MEC de perfil conciliador e aberto ao diálogo.
A decisão era inesperada, conforme pessoas ligadas ao grupo de funcionários demitidos.
Contudo, é esperado que mais mudanças sejam realizadas por Milton Ribeiro, que tomou posse no dia 16 de julho. Os técnicos do MEC aguardam o retorno de Ribeiro a Brasília para conversar com os secretários e fazer novas mudanças no quadro de servidores.
Apesar de Carlos Nadalim, secretário nacional de Alfabetização, e Ilona Becskeházy, secretária de Educação Básica, também serem ligados à ala ideológica, integrantes do governo esperam que ambos sejam mantidos nos cargos.
Milton Ribeiro já é o quarto ministro nomeado por Jair Bolsonaro para chefiar o MEC, que vem passando por momentos de turbulência e muita polêmica desde o período em que Abraham Weintraub exercia a função de ministro.
O novo ministro ainda não nomeou novos assessores especiais.
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Fonte: Terra.
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