Para quem sonha com a casa própria, sabe que de vez em quando é importante ter uma ajuda para o planejamento sair do papel. Por isso, alguns programas de financiamento habitacional, como o Minha Casa Minha Vida facilitam o processo para as famílias.
Portanto, se você não conhece as características do programa, confira quais as diferenças entre ele e o Casa Verde Amarela. Aproveite para ver em qual deles seu perfil de renda e social se encaixa, como participar e a documentação necessária para cada um.
O que é o programa Minha Casa Minha Vida?
Criado em 2009, como forma de promover e ampliar o acesso à habitação e moradia própria no Brasil, o Minha Casa Minha Vida é um dos programas mais populares em vigor. Assim, ele funciona desde então, ajudando com subsídio ou financiamento de imóveis.
O programa é dividido em três faixar básicas, de acordo com a renda familiar do beneficiário. Então, confira quais são elas e o valor da renda para se inscrever
- Faixa I: para famílias que possuem renda até R$ 2.640,00;
- Faixa II: para núcleos familiares com renda entre R$ 2.641,00 e R4.400,00;
- Faixa III: ainda, para núcleos familiares com faixa de renda entre R$4.400,01 e R$8.000,00.
Além disso, no caso da primeira faixa, existem duas formas de participar do programa: financiando o imóvel para pagamento posterior, ou subsidiando até 90% do valor total da casa para quem possui renda mais baixa.
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Quem tem direito ao Minha Casa Minha Vida
Ainda que todos os beneficiários possam aderir ao programa se estiverem dentro das normas, existem alguns pontos de prioridade. Então, confira quem tem a vantagem na hora de entrar para o programa:
- Idosos, crianças ou adolescentes em situação de risco;
- Moradores de rua ou desabrigados;
- Casos de remoção familiar por risco de acidente;
- Deslocamento involuntário causado por obras Federais;
- Famílias com mulheres como responsáveis.
Dessa maneira, alguns grupos possuem esse tipo de prioridade, já que são situações onde existe certa vulnerabilidade. Portanto, se você está em uma dessas classificações, pode conseguir alguns benefícios extra para seu financiamento.
Atualizações recentes do programa
Ainda, nos últimos meses o programa Minha Casa Minha Vida recebeu algumas atualizações importantes. Com o início do novo Governo, surgiu a ideia de adicionar a faixa 3, com uma renda mais alta, para o subsídio.
Então, quem ainda não podia aplicar para o benefício, por ter uma renda muito alta, acabava não conseguindo nem financiar pelos bancos, e nem a ajuda do governo. Por isso, a faixa 3 entrou como uma maneira de incluir mais famílias no programa.
A notícia gerou comoção e comemoração entre os possíveis beneficiários. Com isso, o sonho da casa própria ficou muito mais próximo para diversas famílias brasileiras, depois da sanção do projeto de lei que modificou as normas do MCMV.
O programa Casa Verde e Amarela
Criado em 2021, para substituir o programa Minha Casa Minha Vida, o Casa Verde Amarela. Ele começou a funcionar removendo a primeira faixa, mais básica do subsídio, com renda de até T$1.800,00. Assim, era composto de três faixas básicas:
- Faixa I: renda familiar de até R$2.000,00;
- Faixa II: valor de renda familiar até R$4.000,00;
- Faixa III: limite de renda da família de até R$7.000,00.
Então, com a chegada do programa, a faixa I e 1,5 foram colocadas no mesmo grupo. Já a área rural admitia uma renda anual de até R$84.000,00. O programa foi descontinuado em 2023, com o início do novo Governo.
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Quem se enquadra no programa Verde e Amarelo?
Atualmente, o programa casa Verde e Amarela não está mais disponível para os usuários assinarem. Dessa maneira, quem já tinha contrato até janeiro de 2023, continuou com os contratos de forma normal.
Porém, desde 2023 o programa Minha Casa Minha Vida voltou a funcionar, de forma integral. Apesar das atualizações recentes, o programa possui taxas de juros menores que seu antecessor, e algumas outras características importantes.
Minha Casa Minha Vida e Casa Verde e Amarela, veja as diferenças
Com volta do programa Minha Casa Minha Vida, a principal mudança era a taxa de juros que oferece aos beneficiários. A versão antiga tinha juros diferentes para os Estados das regiões Norte e Nordeste, mais baixos.
A taxa básica era de 5% a 5.25%, para outros Estados. Já no programa atual, ela é fixa para 5%, e em 4,5% para quem é cotista do FGTS. Nas faixas mais altas, a tarifa pode chegar de 7.66% até 8.16% para quem não possui cotas do FGTS.
Basicamente, pouca coisa muda com a volta do Minha Casa Minha Vida em termos de burocracia. A novidade é o aumento da faixa 3 e a diminuição de juros para os beneficiários que têm renda familiar menor e precisam de um acesso maior à habitação.
Como participar dos programas de habitação do Governo
A primeira parte importante para participar desses programas de habitação é entender sua renda e em que faixa você se encaixa. Assim, pode saber qual o valor disponível para financiamento do seu imóvel.
Além disso, no caso do Minha Casa Minha Vida, é necessário escolher um imóvel que esteja dentro do programa. Então, separar a documentação necessária para conseguir dar entrada no benefício, confira a lista completa:
- Documentos de identificação: RG e CPF;
- Carteira de trabalho (CTPS);
- FGTS;
- Comprovante de estado civil (certidão de nascimento para solteiros, certidão de casamento para casados e certidão de casamento averbada para divorciados);
- Comprovante de residência atual (conta de água, luz ou internet);
- Declaração de contribuição do Imposto de Renda ou Isenção;
- Para quem recebe salário: comprovante de renda dos últimos 6 meses.
Contudo, em algumas faixas do programa, é preciso criar o Cadastro Único e manter as informações sempre atualizadas. Dessa maneira, a Caixa pode criar um perfil e entender em que tipo de benefício sua renda e estrato econômico podem se encaixar.
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