Milhares ainda não se inscreveram no novo auxílio de R$ 5,1 mil. Governo faz apelo
Milhares de famílias que têm direito ao auxílio de R$ 5,1mil ainda não confirmaram as suas inscrições. Veja como proceder
O governo federal fez um alerta importante na manhã desta quarta-feira (12). De acordo com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, milhares de famílias que têm direito ao chamado Auxílio Reconstrução, ainda não se cadastraram para receber o saldo em suas contas.
O Auxílio Reconstrução é o novo benefício criado pelo governo federal com foco nas pessoas que residem no Rio Grande do Sul. O estado acabou de passar por um dos maiores desastres ambientais de toda a sua história. Milhares de gaúchos estão desabrigados ou desalojados neste exato momento.
A ideia do Auxílio Reconstrução é fazer um pagamento único no valor de R$ 5,1 mil para cada uma das famílias atingidas. Mas para que este dinheiro seja enviado, é necessário que o cidadão confirme o seu cadastro no site oficial do governo federal, e muita gente ainda não fez isso.
“Das mais de 186 mil famílias aprovadas, muitas ainda precisam confirmar seus dados para receber o Auxílio Reconstrução. A confirmação é indispensável para que o pagamento seja realizado”, disse o Ministério do Desenvolvimento Regional nesta semana.
Quem pode se inscrever
De acordo com informações do governo federal, podem receber o benefício os seguintes grupos:
- famílias do Rio Grande do Sul que estejam desabrigadas ou desalojadas;
- residentes em áreas efetivamente inundadas, parcial ou totalmente, ou danificadas por enxurradas ou deslizamentos em decorrência dos eventos climáticos no estado.
Para além disso, o cidadão também precisa ter endereço indicado em uma das mais de 300 cidades que estão em situação de calamidade pública ou de emergência oficialmente reconhecida pelo governo federal.
Além de residir em uma das cidades contempladas, o cidadão também tem que cumprir outras regras para o recebimento do auxílio de R$ 5,1 mil. Por isso é importante atentar para a consulta ao seu nome, que está sendo aberto neste dia 27 de maio, no site oficial do programa.
“As prefeituras começaram a fazer os cadastros das famílias no dia 20 de maio. A partir do dia 27 de maio, as pessoas identificadas pela prefeitura como “responsável familiar” poderão entrar no sistema do auxílio, com a senha do gov.br, e verificar se a família consta no cadastro enviado pela prefeitura”, explica o governo federal.
O processo de inscrição no Auxílio
Se você reside no Rio Grande do Sul, e está precisando deste dinheiro, saiba que as inscrições para o programa foram abertas na última segunda-feira (27). A verificação pode ser feita no site gov.br.
- Os municípios enviam para o governo federal os dados das famílias desalojadas, informando seus membros e o endereço completo;
- A pessoa identificada como responsável pela família confirma as informações no gov.br;
- Após a confirmação, os dados são enviadas para a Caixa Econômica Federal, que vai efetuar o pagamento.
“É importante que as famílias validem os dados o mais rápido possível, tenham acesso ao dinheiro e comecem a reconstruir a vida”, afirma o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.
De acordo com informações do governo federal, nenhum cidadão precisa abrir uma conta na Caixa para receber o saldo. De acordo com o governo, o banco vai identificar quem são as pessoas que já têm uma conta ativa. Para estes casos, o saldo será liberado imediatamente nesta conta de forma automática. Ao menos é o que garante o banco.
Auxílio do governo do estado
Para além deste auxílio que está sendo pago pelo governo federal, os atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul também estão sendo contemplados pelo PIX SOS no valor de R$ 2 mil. Neste caso, o saldo está sendo gerido pelo governo do estado.
De acordo com as projeções do governo do estado do Rio Grande do Sul, poderão receber o saldo as pessoas que cumprem as seguintes regras de seleção:
- Estarem desabrigadas ou desalojadas como consequência do evento climático, residentes nos municípios que tiveram situação de calamidade reconhecida pela Defesa Civil;
- Estarem inscritas no CadÚnico ou no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF);
- Não tenham sido contempladas pelo programa Volta por Cima;
- Tenham renda familiar de até três salários mínimos.