O Governo de Minas Gerais autorizou a reabertura das escolas no estado e convocou o retorno das aulas presenciais a partir do dia 12 de julho. No entanto, a decisão preocupou os docentes e gerou reação do sindicato dos professores.
Após o governo anunciar sua decisão, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) fez um pedido para as famílias e solicita que os pais não enviem os filhos para as aulas presenciais nas escolas da rede estadual de ensino.
Para docentes, a decisão de volta às aulas é ‘imprudente’
De acordo com o sindicato de professores, permitir o retorno das atividades escolares para cidades que estiverem na onda vermelha do Minas Consciente é ‘imprudente’. O Minas Consciente é um programa criado pelo governo para a gestão da pandemia no estado.
Conforme a decisão do governo, os professores da rede estadual devem retornar às escolas para o planejamento de atividades e das aulas presenciais já na próxima segunda-feira, dia 5 de julho. Já os alunos serão recebidos nas escolas a partir do dia 12, na semana seguinte.
De acordo com o diretor do Sind-UTE/MG, Paulo Henrique Santos Fonseca, a retomada neste momento é contraditória. “A onda vermelha é uma situação de risco que ele (o Governo de MG) mesmo criou. É impressionante que, já no mês de julho, não haja a prudência em relação ao retorno. Nós vimos aí uma posição ideológica e contradições”, afirma Fonseca.
Diante disso, o sindicato de professores pede para os pais não aderirem ao retorno presenciais. Nesse sentido, Fonseca afirma que os docentes “irão avaliar essa situação para verificar qual o enfretamento necessário para a preservação das nossas vidas e da comunidade escolar”.
Com informações do Estado de Minas.
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