Martin Luther King (1929 – 1968) foi um dos principais líderes negro na década de 50 e 60 nos Estados Unidos e lutava contra a discriminação racial.
Ademais, King era pastor batista, pacifista e ativista político. Sua luta consistia em melhores condições de trabalho, salários justos para a povo negro. Além disso, lutava pelos direitos das mulheres e posicionava-se contra a Guerra do Vietnã.
A atuação e história de ativistas políticos podem aparecer em provas de vestibulares de todo país, assim como no Enem. Desse modo, vale a pena conhecer detalhes e estudar o assunto.
Biografia
Martin Luther King Jr, nasceu no dia 15 de janeiro de 1929 em Atlanta, Estados Unidos. Por influências familiares, King torna-se pastor da igreja batista.
Formou-se em sociologia e doutorado em teologia em 1955. Durante os estudos para o doutorado conheceu sua futura esposa com quem teve quatro filhos.
Durante a infância viveu sobre o duro regime segregacionista de Atlanta. Por conseguinte, Luther King torna-se um ativista dentro do movimento negro que lutava pela igualdade civil entre as pessoas não importando a sua cor.
A saber, Luther King foi pastor no Alabama, após ter concluído seus estudos em teologia. Por isso, fez parte da Associação Nacional para o Progresso das Pessoas de Cor.
Além disso, King faz parte do boicote aos ônibus de Montgomery no Alabama em 1955, após o caso Rosa Parks, mulher negra que acabou sendo presa por negar ceder seu lugar no ônibus a um homem branco.
Por conta do boicote, King sofreu represália, acabou sendo preso, além de sofrer diversos atentados, inclusive a sua residência. A boicotagem durou pouco mais de 1 ano e obteve-se a vitória quando a Suprema Corte Americana considerou ilegal a discriminação racial em transportes públicos.
Outrossim, King participou da fundação da Conferência da Liderança Cristã do Sul em 1957. A instituição tinha a participação de comunidades negras ligadas a igreja batista, sendo liderada por Luther King até o seu assassinato.
Martin Luther King – Pacifista
Luther King pregava a paz e mostrava-se contrário a qualquer tipo de violência, lutava e pregava o amor ao próximo, por meio da sua ideologia cristã.
Por conta disso, acabou acirrando os ânimos de autoridades e instituições racistas como a Ku Klux Klan que usavam a violência contra partidários e o próprio Luther King.
King, resolveu levar adiante conceitos baseados em uma revolução pacífica, indo na contramão até mesmo de outros grupos negros como os Panteras Negras e do muçulmano Malcolm X.
Morte de Martin Luther King
Luther King havia conseguido sobreviver a atentados anteriores, entretanto, em 4 de abril de 1968, foi morto com um tiro enquanto estava em uma sacada de hotel na cidade de Memphis.
Foi o fim da trajetória precoce do líder que conseguiu debates importantes sobre a desigualdade racial em uma das maiores nações do mundo. Os motivos pelo seu assassinado até hoje são misteriosos, contudo, King era muito odiado por grupos racistas espalhados pelos EUA.
Marcha sobre Washington
Em 1963, mais de 250 mil pessoas estavam na manifestação civil convocada por Luther King. Denominada “Marcha sobre Washington”, ficou marcada na história americana pelo discurso I Have a Dream – “Eu tenho um Sonho”.
O discurso pregava a igualdade entre negros e brancos, suas palavras abalaram a estrutura política racista e colocou King entre os líderes mundiais pela luta dos direitos civis.
As ideias de Luther King são cultuadas até os dias de hoje, seu legado e sua ideologia pacifista, igualitária, anti-racista, são relembradas e espalhadas pelos quatro cantos do mundo.