Memórias Póstumas de Brás Cubas: análise
Confira a análise desse romance!
Memórias Póstumas de Brás Cubas: resumo sobre a obra
A obra “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, escrita por Joaquim Maria Machado de Assis, é um dos livros mais notórios de toda a literatura brasileira.
Sendo assim, não é de se surpreender que o romance seja extremamente abordado por questões de concursos, vestibulares e da prova do ENEM. “Memórias Póstumas” aparece tanto em questões de literatura como em questões de português.
Dessa forma, para te ajudar, o artigo de hoje trouxe um resumo com uma breve análise sobre as principais características desse livro.
Mudança de estilo
Podemos verificar que o livro de Machado de Assis, escrito em 1881, é responsável por marcar a transição do estilo romântico do autor para o estilo realista, inaugurando o realismo no Brasil.
Peculiaridades da obra
“Memórias Póstumas de Brás Cuba” inaugurou uma série de aspectos literários que não existiam até então na literatura brasileira.
Podemos notar, por exemplo, que a obra não segue uma sequência lógica. Isso porque, o romance funciona como uma espécie de biografia que se inicia pela morte do personagem e não pelo seu nascimento.
Ainda, a narrativa é contada por uma pessoa que, supostamente, já não era mais viva, o que Machado chama de “defunto autor”. Brás Cubas é aquele que narra a sua história de maneira póstuma, ou seja, após sua morte e, portanto, a narrativa é desenvolvida na primeira pessoa. Brás inicia sua história a partir do momento de sua morte, que teria ocorrido em uma sexta-feira do mês de agosto do ano de 1869, em uma chácara, no momento em que o narrador possuía 64 anos.
Por fim, podemos notar uma série de retratações realistas e não idealizadas da elite burguesa, decadente e conservacionista do Rio de Janeiro. O romance pode ser considerado, dessa forma, uma obra de caráter documental da época, ou seja, do século XIX.
Características
Na obra “Memória Póstumas de Brás Cubas”, o leitor poderá observar uma série de características típicos do estilo de Machado de Assis. Dentre elas, podemos citar:
- Elevada complexidade psicológica dos personagens envolvidos na narrativa
- Pessimismo
- Denúncia da hipocrisia social
- Uso da ironia
- Uso da metalinguagem
- Crítica à sociedade