Segundo o Ministério do Meio Ambiente, diversas parcerias foram realizadas para a operação Guardiões do Bioma. Confira outras ações que envolvem a tecnologia na sustentabilidade!
Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, com a participação do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Defesa, a iniciativa integra, de forma inédita, diversos órgãos em suas operações, como a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Força Nacional de Segurança Pública, a Fundação Nacional do Índio (Funai), o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), além de órgãos de fiscalização como o Ibama e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, em 2021, 8.556 profissionais da segurança pública atuaram no âmbito da Operação Guardiões do Bioma. Em apenas três meses, as operações combateram mais de 17 mil incêndios florestais em 11 estados dos biomas da Amazônia, Cerrado e Pantanal.
No ano passado, foram realizadas 3.461 ações preventivas de combate a queimadas e 784 combates ao desmatamento ilegal. Cerca de 1.500 multas foram aplicadas e houve a apreensão de cerca de 130 maquinários, 628 litros de combustíveis e mais de 5 mil metros cúbicos de madeira. Além disso, mil animais foram resgatados.
Em 2022, a operação conta com um orçamento de R$ 170 milhões para combater o desmatamento ilegal e crimes ambientais nos estados do Amazonas, Pará, Mato Grosso e Rondônia, informa o Ministério do Meio Ambiente.
Conforme informações do Ministério do Meio Ambiente, um levantamento anunciado no final do ano passado pela Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais, apontou que 163 mil quilômetros quadrados da Amazônia Legal foram recuperados em 2020. Trata-se de uma área equivalente à Tunísia, país localizado no norte da África.
O estudo foi produzido por técnicos da Embrapa, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipan).
Conforme informações oficiais do Ministério do Meio Ambiente, o Governo Federal aperfeiçoou o Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais e, pondo fim a uma espera que era aguardada desde 2012, implantou o Sinaflor+.
Trata-se de uma plataforma mais moderna e intuitiva, que elevou a eficiência dos mecanismos de rastreabilidade da origem da madeira brasileira, garantindo mais facilidade de acesso à informação, além do fortalecimento do combate ao desmatamento ilegal.
No Sinaflor+, as árvores destinadas ao corte seletivo são 100% identificadas por georreferenciamento e cada produto florestal pode ser rastreado até o ponto exato de onde foi originalmente extraído.
No sistema anterior, a vinculação entre madeira extraída e árvore original era feita por estimativa do inventário florestal, de acordo com recente divulgação oficial do Ministério do Meio Ambiente.