Independente da sua experiência como líder, mediar conflitos de forma imparcial é sempre um grande desafio. Essa dificuldade pode se fortalecer ainda mais quando há a presença de amigos e parentes no local de trabalho.
No entanto, nem tudo está perdido. Com os passos adequados é possível mediar a situação de uma forma eficiente. A seguir apontamos algumas considerações que partem desse pressuposto. Confira!
Como mediar conflitos de forma imparcial?
Para mediar conflitos de forma imparcial é necessário partir do autoconhecimento e dos cuidados da saúde mental. Isso mesmo! Afinal, por meio disso você atinge uma maior eficiência no seu autocontrole, por exemplo.
Veja como isso pode ser feito:
1. Trabalhe a sua inteligência emocional e o seu autocontrole
A sua inteligência emocional deve ser a sua aliada na hora de mediar conflitos de forma imparcial. Porém, o que seria essa inteligência? Basicamente, trata-se da ação de escutar e compreender melhor as próprias emoções, ao mesmo tempo em que escuta e lida com as emoções alheias de modo mais racional e equilibrado.
Isso exige dedicação, aprendizagem e treino. A inteligência emocional não é desenvolvida da noite para o dia.
Comece escutando as suas emoções, entendendo os gatilhos por trás delas e trazendo à tona as causas mais racionais para cada uma delas. Em paralelo a isso, ouça as emoções alheias, seja empático e evite reagir de forma passional.
Tudo isso, quando bem alinhado, pode lhe ajudar a ser uma pessoa com um maior autocontrole.
2. Não olhe para a pessoa, olhe para o profissional
Procure focar o seu olhar e a sua escuta no lado profissional, e não pessoal. Embora isso seja bastante difícil, pois somos um ser inteiro e não dividido em partes, ainda assim devemos manter um olhar atento aos comportamentos profissionais do sujeito.
Por exemplo, se você tem um super amigo no seu trabalho, mas ele perde a razão ao xingar um colega, você não deve se deixar levar pelo fato de que ele é seu amigo. O lado profissional deve falar mais alto, e nessa situação certamente o comportamento do seu amigo é errôneo.
3. Escute ativamente os dois lados
A escuta ativa também deve entrar em cena. Ela irá lhe ajudar a entender, mais a fundo, o que realmente aconteceu. Ouvir os dois lados, de forma ativa, é indispensável para evitar julgamentos e preconceitos errôneos. Portanto, exercite a sua escuta!
4. Analise quais caminhos deveriam ser percorridos
Depois de ouvir tudo o que aconteceu, veja os prós e contras de cada lado. Pondere sobre os erros e acertos para mediar conflitos de forma imparcial. E, a partir disso, analise quais caminhos deverão ser percorridos pela equipe, apontando-o.
5. Faça a mediação da situação quando estiver emocionalmente estável
Só tente mediar conflitos de forma imparcial quando estiver emocionalmente estável. Se estiver irritado, cansado, triste ou desanimado, dê um tempo. Tentar, simplesmente, mediar nessas condições, é quase dar um “tiro no pé”. Cuidado com isso!
Assim você poderá mediar de maneira equilibrada e, acima de tudo, justa. Boa sorte!