O Ministério da Educação (MEC) dispõe de R$ 220 milhões para investir em acesso à internet em escolas públicas, mas até 20 agosto o dinheiro não havia sido usado. Os recursos são do programa Educação Conectada.
O objetivo do programa é de fornecer internet para escolas públicas de todo o Brasil. Durante a pandemia da covid-19, a falta de acesso à internet foi um dos principais problemas apontados pelas escolas, já que o ensino remoto demanda a conexão.
Maioria das escolas têm internet com velocidade abaixo dos parâmetros do FNDE
Segundo pesquisa feita pela Undime, a falta de internet é um dos principais entraves encontrados pelas escolas da rede pública. Um quarto das escolas públicas brasileiras não tem acesso à internet. Além disso, as escolas que dispõe da conexão enfrentam problemas com a velocidade.
Apenas 7% das escolas públicas brasileiras têm acesso à internet nos padrões estabelecidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Em comparação com o padrão internacional, o índice é de apenas 3%.
Neste ano, o presidente Jair Bolsonaro vetou um projeto que trazia a proposta de fornecer internet gratuita para alunos pobres e para docentes da rede pública. O Congresso derrubou o veto, mas o governo recorreu à Justiça para não investir os R$ 3,5 bilhões previstos na lei.
De acordo com dados oficiais, o MEC não empenhou nenhum valor neste ano. Houve apenas a execução de R$ 20 milhões em 2021 no programa, mas o valor era referente a restos a pagar.
Com informações do jornal Folha de S. Paulo.
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