MEC cria painel para monitorar implementação do novo ensino médio
O Ministério da Educação (MEC) lançou na última semana uma plataforma para monitorar o andamento da implementação do novo ensino médio nas escolas públicas e privadas de todo o país.
Criado pelo MEC em parceria com a Universidade Federal de Alagoas (UFAL), o Painel de Monitoramento do Novo Ensino Médio apresentará diariamente dados atualizados. O MEC realizou um webinário no dia 16 de dezembro para o lançamento do painel.
No evento, a presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Maria Helena Guimarães de Castro, afirmou que o novo ensino médio é fruto de um ‘longo’ e ‘extremamente importante’ debate sobre a “falta de conexão entre ensino médio e o que os jovens esperavam”.
Conforme o cronograma estabelecido pelo MEC, a implementação do novo ensino médio terá início em 2022, começando pela 1ª série. Posteriormente, haverá o avanço para as 1ª e 2ª séries em 2023, alcançando a 3ª série apenas em 2024. Desse modo, o MEC prevê completar o ciclo da reforma no prazo de três anos.
De acordo com o painel, sete estados ainda precisam aprovar o referencial curricular do novo ensino médio e dois estados estão na etapa de homologação do documento.
Os dados do painel apontam ainda que todos os estados já elaboraram os referenciais curriculares para orientar a elaboração dos novos currículos que serão aplicados nas salas de aula. Alguns estados aguardam a aprovação e a homologação dos documentos, enquanto outros 17 estados e o Distrito Federal já têm os documentos aprovados e homologados.
Sobre o novo ensino médio
A Lei nº 13.415/2017, que altera o modelo de ensino, amplia a carga horária de 2400 horas para 3 mil horas, sendo 1200 horas para os itinerários formativos.
De acordo com a nova lei, cada unidade escolar deverá ofertar ao menos uma opção complementar à formação dos alunos. Ao todo, são cinco os itinerários formativos: Linguagens e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Ciências Humanas e sociais aplicadas; e Formação técnica e profissional.
As redes de ensino terão autonomia para definir os itinerários ofertados e os alunos terão autonomia para escolher as áreas de concentração.
Com informações da Agência Brasil.
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