O mercado de trabalho continua em trajetória de melhora no país, informa estudo da SPE, de acordo com recente divulgação oficial do Ministério da Economia (ME).
A nota informativa da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia (ME) divulgada na última quinta-feira, 30 de junho de 2022, reúne dados da PNAD e do Novo Caged.
Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência referentes a maio de 2022 confirmam a contínua melhora do mercado de trabalho brasileiro desde 2021.
De acordo com informações oficiais, esse é o principal destaque da Nota Informativa dos resultados de maio, que mostram a continuidade da melhora do mercado de trabalho no país, divulgada nesta quinta-feira (30/6) pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia (ME).
O estudo registra que a melhora do indicador do desemprego – cuja taxa atingiu 9,8% no trimestre móvel terminado em maio de 2022 – é resultado da forte recuperação do emprego e do retorno dos brasileiros ao mercado de trabalho. Considerando a taxa com ajuste sazonal, o desemprego atingiu 9,5% em maio de 2022, o menor valor desde outubro de 2015, destaca o Ministério da Economia (ME).
Segundo informações do Ministério da Economia (ME), desde agosto de 2020 – momento mais crítico da crise causada pela pandemia da Covid-19 – foram criados mais de 14,9 milhões de postos de trabalho. Desde o início de 2020, o aumento médio mensal foi de 880 mil empregos.
A população ocupada atingiu 98,5 milhões de pessoas, considerando a série com ajuste sazonal, um acréscimo de 3 milhões no mercado de trabalho em comparação ao cenário pré-pandemia. O Ministério da Economia (ME) destaca que o nível da população ocupada em maio de 2022 é o maior da série histórica.
Conforme destaca o Ministério da Economia (ME), a robustez e a qualidade da melhora do mercado de trabalho são confirmadas pelos dados referentes especificamente ao mercado formal. Segundo o Novo Caged, em 2022 foram criados 1,05 milhão de postos formais de trabalho, o que levou o estoque total desses empregos para 41,7 milhões.
Já no acumulado em 12 meses terminado em maio de 2022, o mercado formal acumula saldo de 2,7 milhões de empregos. Maio foi o 13º mês em que a criação de vagas acumuladas em 12 meses foi superior a 2 milhões de trabalhadores, ressalta o Ministério da Economia (ME).
Desde o início de 2022 foram criadas, em média, 190 mil vagas com carteira assinada, considerando o ajuste sazonal. A nota da SPE pontua que essa recuperação do mercado de trabalho está ocorrendo, majoritariamente, pelo aumento da formalização, de acordo com as informações da PNAD corroboradas pelo Novo Caged, informa o Ministério da Economia (ME).
No que diz respeito às empresas, o comportamento é similar ao observado no mercado de trabalho, segundo o estudo da SPE, que informa que os dados da Serasa mostram um aumento no número de empresas abertas no país.
Conforme dados divulgados pelo Ministério da Economia (ME), a quantidade de novas empresas passou de 1,5 milhão, em 2010, para 4 milhões, em 2022 (no acumulado dos últimos 12 meses até março de 2022). Do total de 4 milhões de novas empresas, cerca de 3 milhões são de Microempreendedor Individual (MEI).
Esse aumento observado entre 2010 e 2022 equivale a um crescimento de 8,4% ao ano na quantidade de novas empresas. A alta vem ocorrendo em todas as regiões do país, com crescimento médio, entre 2010 e 2022, em torno de 7% ao ano nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste, e em torno de 9% ao ano no Sul e no Sudeste.
O crescimento da abertura de novas empresas também tem sido disseminado entre os setores da economia, com destaque para o setor de serviços, indústria e o comércio, destaca o Ministério da Economia (ME).