A Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE) estima que, no início deste ano, os materiais escolares sofrerão uma alta de preços. De acordo com a Associação, os valores irão acompanhar a inflação e a alta do dólar.
A entidade explica que as indústrias e os importadores estão sofrendo um aumento de custos considerável, o que vai refletir nos preços dos produtos finais. Desse modo, o aumento dos preços dos materiais escolares pode chegar a 30%.
“Para 2022, temos reajustes elevados em todas as categorias de materiais escolares, variando de 15% a 30%, em média”, estima Sidnei Bergamaschi, presidente executivo da Associação.
Além disso, Sidnei afirmou à Agência Brasil que nenhum produto da lista de material escolar ficará de fora do aumento de preços:
“São aumentos elevados e frequentes nas diversas matérias-primas como, por exemplo, papel, papelão, plástico, químicos, embalagem, etc. Para os produtos importados, os principais impactos são a variação do dólar no Brasil, os aumentos de custos na Ásia e a elevação dos preços de fretes internacionais, decorrente da falta de containers. Além disso, as medidas antidumping para importações de lápis da China, adotadas pelo governo brasileiro este ano, aumentaram os custos na categoria de lápis”.
Venda de material escolar deve aumentar neste ano
Devido à pandemia, que inicialmente impôs o ensino remoto e, posteriormente, o ensino híbrido, a venda de materiais escolares caiu. Em 2022, com a volta às aulas presenciais, deve haver um aumento nas vendas, mas o setor ainda vê com cautela o cenário.
“Acreditamos que a retomada das aulas presenciais na maioria dos locais no final de 2021 movimentou o setor, mas sem atingir os patamares pré-pandemia. Nosso mercado foi um dos mais atingido durante a pandemia, com escolas e comércio fechados, com uma queda no varejo de papelaria superior a 37%”, afirmou o executivo da ABFIAE.
Com informações da Agência Brasil.
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