Marcha para o Oeste: a expansão dos EUA
A Marcha para o Oeste: tudo aquilo que você precisa saber
A Marcha para o Oeste foi um importante período de expansão territorial dos Estados Unidos. A partir da Marcha, o país anexou diversos territórios de suma importância.
Dessa maneira, questões sobre esse assunto são muito comuns em vestibulares, com destaque para as provas de segunda fase.
A Marcha para o Oeste: Introdução
A Marcha para o Oeste foi o processo de expansão territorial dos EUA. Originalmente, o território do país se concentrava somente nas Treze Colônias.
Dessa forma, a partir do fim do século XVIII e início do século XIX, os habitantes das colônias irão marchar para o Oeste, a fim de expandir seus territórios. Com a expansão territorial, os EUA anexaram territórios e atingiram o formato de país que conhecemos atualmente.
A Marcha para o Oeste: Contexto Histórico
Após o Tratado de Paris, em 1783, os ingleses reconheceram oficialmente a independência estadunidense. A partir desse período, então, os americanos passaram a pressionar os britânicos para que eles concedessem as terras que estavam a oeste das Treze Colônias. Esses territórios causaram grande tensão entre colonos e ingleses, uma vez que a Inglaterra não permitia a ocupação dos territórios para evitar a hostilidade com os povos indígenas que lá se encontravam.
Além da conquista militar dos territórios que eram, anteriormente, ocupados por povos nativos, os EUA compraram também outras regiões. A Lousiana, por exemplo, foi comprada dos franceses no ano de 1803. A Flórida , por sua vez, foi adquirida dos espanhóis em 1819. Por fim, o Alasca foi anexado após ser comprado dos russos, em 1867.
A Marcha para o Oeste: Ideologia
No século XIX, a ideologia americana, baseada no Destino Manifesto, afirmava que o país havia sido escolhido por Deus para ser uma grande nação. Os americanos afirmavam que existiria uma espécie de vocação divina que os tornava capazes de conquistas novos povos e territórios. Dessa forma, esse pensamento foi usado para justificar as violências que eram realizadas com os povos nativos dos territórios conquistados durante a Marcha para o Oeste.
A ocupação de maneira indistinta foi incentivada pelo governo estadunidense com a Lei do Povoamento, instituída em 1862, durante o governo de Abraham Lincoln. A legislação ofertava a preços abaixo do mercado lotes e terras na região oeste do país. Em contrapartida, era exigido que o espaço fosse habitado e cultivado por pelo menos cinco anos.
A Marcha para o Oeste: Guerras
Algumas guerras também marcaram o período da Marcha para o Oeste. Entre elas, podemos citar, principalmente, a Guerra Mexicana-Americana.
No conflito, os dois países disputaram o território do Texas e, posteriormente em outro embate, o território da Califórnia. Com as disputas, o México perdeu parte considerável de seu território para os EUA.