Mais de 80 mil brasileiros correm o risco de perder abono salarial. Veja como sacar

Mais de 80 mil brasileiros correm o risco de perder abono salarial. Veja como sacar

Trabalhador que tem direito ao abono salarial precisa ficar atento porque prazo para o saque está chegando ao fim

Mais de 86 mil trabalhadores brasileiros de todas as regiões do país correm o risco de perder o abono salarial referente ao ano de 2023. Segundo informações oficiais, o prazo para a retirada da quantia está chegando ao fim, e quem não realizar o saque, poderá perder muito dinheiro.

Este abono salarial é destinado aos trabalhadores formais que estão cadastrados no sistema do PIS/Pasep há pelo menos cinco anos.

Segundo a Caixa Econômica Federal, até este momento já foram pagas 22,1 milhões de parcelas para trabalhadores de todo o Brasil neste ano de 2023. Mais de R$ 21,8 bilhões foram liberados para este público. Restam ainda quase R$ 74 milhões, que ainda não foram resgatados pelos trabalhadores.

Caso este montante não seja sacado, o dinheiro vai voltar aos cofres públicos, mais precisamente ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (CAT).

O prazo para sacar o abono

O governo federal explica que os trabalhadores que têm direito ao abono salarial PIS/Pasep têm até o próximo dia 28 de dezembro para realizar o saque. Assim, é preciso retirar a quantia até, no máximo, a próxima quinta-feira. Caso contrário, o dinheiro ficará retido.

Mais de 80 mil brasileiros correm o risco de perder abono salarial. Veja como sacar
Pis/Pasep vai ser pago até a próxima quinta-feira (28). Imagem: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Quem pode receber o PIS/PASEP?

De uma maneira geral, podem receber o abono salarial PIS/Pasep o trabalhador que:

  • Exerceu atividade remunerada com carteira assinada por ao menos 30 dias em 2021;
  • Recebeu até dois salários mínimos, em média;
  • Está inscrito no PIS/PASEP há pelo menos cinco anos;
  • Teve seus dados informados corretamente pelo empregador na Rais e no eSocial.

Como saber se posso receber o abono?

O cidadão pode conferir se está apto a receber o PIS/PASEP através do sistema gov.br. Veja no passo a passo abaixo:

  • acesse o site gov.br;
  • clique em “Entrar com gov.br”;
  • faça login (ou o cadastro, caso seja seu primeiro acesso);
  • clique em “Abono Salarial”

Já na tela seguinte, aparecerá a informação se o trabalhador receberá ou não o dinheiro do abono salarial PIS/Pasep.

A Caixa Econômica Federal reforça que os aplicativos de consulta devem estar devidamente atualizados para que o trabalhador realize a verificação. Caso contrário, é possível que o sistema não indique os valores, mesmo nos casos dos trabalhadores que têm direito ao saldo.

Como é feito o pagamento do PIS/PASEP

  • O PIS

Como dito, o pagamento do abono salarial PIS é feito na Caixa Econômica Federal. Deste modo, se o cidadão já tem uma conta-corrente ou poupança neste banco, o saldo será repassado automaticamente.

Quem não tem uma conta, pode sacar a quantia indo diretamente até uma agência desta instituição, de posse dos seus documentos oficiais. Basta falar com um atendente e realizar a retirada.

  • O PASEP

O PASEP é pago pelo Banco do Brasil. Assim, se o cidadão já tem uma conta ativa no sistema deste banco, vai receber o saldo de forma automática. Para as pessoas que não têm conta-corrente ou poupança nesta instituição, a dica é se dirigir pessoalmente até uma agência e retirar a quantia no guichê de caixa.

Em caso de dúvidas, o cidadão pode entrar em contato com a agência do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal antes de sair de casa para entender como funciona o atendimento.

Qual é o valor do abono salarial

O valor do abono salarial pode variar a depender da situação de cada trabalhador, mas em todos os casos ele pode chegar até a um salário mínimo, ou seja, R$ 1.320. O valor varia a depender da quantidade de meses trabalhados no decorrer do ano de 2021. Quem trabalhou por 12 meses, por exemplo, recebe o salário mínimo completo.

Em caso de dúvidas específicas sobre a sua situação, a dica é entrar em contato com a Caixa Econômica Federal, ou com o Banco do Brasil, para avaliar qual seria a melhor maneira de resolver o seu problema. Mas, como dito, é importante realizar este processo antes do final do prazo da retirada.

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