Economia

Maioria considera Pix melhor que TED e DOC, indica pesquisa

Foram realizadas 43 milhões de transações, movimentando R$ 40,5 bilhões até agora

O Pix, novo sistema de pagamento e transferência criado pelo Banco Central, está próximo de completar um mês em funcionamento para todos os clientes. Com quase um mês do lançamento, a nova modalidade já é a preferida dos 60% dos internautas quando comparado ao TED e Doc.

A informação foi levantada em pesquisa feita pelo Ibope e encomendada pelo Banco C6. A pesquisa foi feita entre 18 e 24 de novembro e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Foram entrevistadas 2 mil pessoas de todas as regiões do país.

A pesquisa feita pelo Ibope concluiu ainda que 56% dos entrevistados desejam utilizar o Pix para pagar contas como a de luz, água e telefone de forma rápida e prática por sua conta no banco, fintech ou carteira digital.

A pesquisa mostrou ainda que 45% tem intenção de fazer pagamento de produtos e serviços em estabelecimentos comerciais pelo Pix. O pagamento por Pix funciona como uma compra por débito e pode ser feita utilizando QR Code. Por causa disso, o mercado se preocupa com o fato do Pix poder representar uma ameaça à indústria das maquininhas de cartão.

O Pix, até então, não permite operações de crédito. Mas a pesquisa mostrou que 53% dos entrevistados têm vontade de priorizar o Pix em vez dos tradicionais cartões.

Homens de 25 a 34 anos e das classes AB são os que mais se cadastraram no novo sistema. Dos entrevistados, 35% alegaram que pretendem usar o Pix. Um terço afirmou que espera mais informações antes de começar a utilizar. Até agora, o Norte foi a região que mais adotou o novo sistema. Em seguida, aparece o Sudeste.

O Pix fico disponível para todos os clientes no dia 16 de novembro. Com ele, é possível fazer transferências bancárias fora do horário comercial para qualquer conta, sem que seja cobrada tarifa. No caso do TED e DOC, a movimentação não está disponível 24 horas por dia e pode haver cobrança de taxa.

Até o dia 6 de dezembro, foram realizadas 43 milhões de transações, movimentando R$ 40,5 bilhões. Até agora, há cerca de 99,7 milhões de chaves cadastradas de pessoas físicas e empresas.