Lula anuncia BRILHANTE notícia no retorno do programa Mais Médicos (entenda!)
A expectativa é de que os municípios remotos do país sejam beneficiados
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante o relançamento do programa Mais Médicos, do Governo Federal, afirmou que pretende incluir um maior número de brasileiros inscritos este ano. Todavia, de acordo com ele, estrangeiros deverão ser convocados, caso não haja um grande número de profissionais do país.
O governo federal tem assegurado a necessidade de garantir aos médicos do país sua inscrição no programa, mas que se for necessário, profissionais de outras nacionalidades serão contratados. Lula diz que, “O que importa para nós não é saber a nacionalidade do médico, é saber a nacionalidade do paciente”.
O programa Mais Médicos deste ano, deverá confirmar a participação dos médicos brasileiros formados em outros países, para que possam atuar profissionalmente. A princípio, estima-se que o Governo Federal financie cerca de 50% da prova de revalidação, caso os profissionais tenham a necessidade.
Lula diz que há uma dificuldade em encontrar médicos que se disponham a trabalhar em cidades e municípios de difícil acesso, longe dos centros urbanos. Desse modo, o presidente ressaltou que apenas as populações destas regiões sabem a falta que um profissional de saúde faz.
Retorno do Mais Médicos
Analogamente, o presidente falou que o programa, durante seu período de implementação foi duramente criticado, por vários setores da sociedade. Entretanto, Lula afirma que as ações realizadas através da iniciativa foram inegavelmente, um sucesso excepcional, em todo o país.
O Governo Federal espera que haja um grande número de inscrições de médicos brasileiros no programa, e que eles sejam formados de maneira adequada dentro do país. Caso seja necessário, o Mais Médicos deverá contar com profissionais formados no estrangeiro e, caso for, profissionais de outras nacionalidades.
Durante seu anúncio, Lula falou de profissionais cubanos que atuaram no país pelo Mais Médicos, em sua versão anterior. Estes médicos acabaram não sendo aceitos pela população brasileira. O presidente afirmou que eles mereciam um pedido de desculpas, visto que setores da sociedade tentaram acabar com o programa.
Todavia, para o Governo Federal, o Mais Médicos foi um programa social de grande sucesso, que atuou em três frentes: para a população que precisa do atendimento médico, os médicos que precisam trabalhar, e com os prefeitos e prefeitas dos municípios do país que necessitavam de profissionais especializados.
Novo programa do governo
O novo programa social do governo passará a se chamar Mais Médicos para o Brasil. Serão cerca de 15 mil vagas para os profissionais em 2023. Deverá sair um edital de contratação no mês de maio, para cerca de 5 mil vagas. Outras 5 mil se destinam ainda ao primeiro semestre e mais 5 mil para o segundo.
Espera-se que as 10 mil vagas oferecidas durante o ano garantem às prefeituras dos municípios beneficiados, um menor custo. Espera-se também uma maior rapidez nas contratações, e as condições adequadas para que os médicos permaneçam locados nas regiões onde há uma maior necessidade.
Dessa maneira, o Governo Federal deve investir no programa Mais Médicos para o Brasil, cerca de R$712 milhões em 2023. Além dos médicos, profissionais como dentistas e enfermeiros também poderão se inscrever. Serão também estabelecidas equipes de consultórios de rua, de saúde bucal, para os municípios.
Críticas ao Mais Médicos
Durante o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) o programa sofreu inúmeras críticas de seus adversários políticos. Já durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), ele acabou perdendo a sua força, sendo deixado de lado. O então presidente e seus aliados reclamaram do fato de que médicos de Cuba trabalhassem nos municípios.
Dessa forma, o presidente Bolsonaro criticou o programa e disse que durante o governo de Dilma, ela financiava o governo cubano. Havia uma reclamação sobre o fato de que grande parte dos salários dos médicos iam para o governo do país.
Reformulação do programa
A criação do programa em 2013, teve o intuito de levar médicos a cidades e municípios remotos. Assim, ele passou por várias fases e recebeu duras criticas. No entanto, o presidente Lula assegura seu sucesso e a maneira como ele contribuiu para levar profissionais de saúde à população.
Em conclusão, o Mais Médicos para o Brasil, reformulado, retorna com o objetivo de ampliar o acesso a profissionais de medicina nas regiões mais afastadas. A prioridade é para médicos brasileiros, mas o presidente Lula, atesta que se for necessário, irá utilizar mão de obra estrangeira.