O Governo Federal relançou recentemente o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. O programa social foi retomado com algumas novidades, que beneficiam ainda mais as famílias brasileiras. Uma das mudanças se refere a nova faixa de renda para participar da ação.
De acordo com as novas determinações do Governo, o Minha Casa, Minha Vida ganhou uma nova faixa de renda familiar, cujo rendimento não ultrapassa de R$ 2.640. Antes, o programa atendia com uma faixa de R$ 1.800 ao mês. Neste ano, a expectativa é que 150 mil residências sejam entregues aos cidadãos.
A saber, o governo tem o planejamento de que, até o ano de 2026, um total de 2 milhões de casas sejam construídas e entregues aos beneficiários do programa de financiamento. Recentemente, o programa teve seu orçamento elevado para conseguir priorizar o atendimento às famílias da faixa 1.
Dessa forma, assim que os imóveis forem construídos e liberados para a entrega, esse grupo será atendido primeiro. É importante salientar que de 80% a 95% do valor do imóvel é subsidiado pelo governo. O Ministério das Cidades, Jader Barbalho Filho, publicou na última quarta-feira (08), no Diário Oficial da União (DOU), o reajuste no valor das residências, que passou a ser de R$ 140 mil em áreas urbanas e de R$ 60 mil em áreas rurais.
Quem pode participar do programa?
Primeiramente, é importante destacar que as regras para participar do Minha Casa, Minha Vida podem variar de acordo com a faixa familiar mensal, bem como da região do país. No entanto, em geral, os cidadãos que podem participar do programa são aqueles que possuem renda bruta mensal de até R$ 7 mil.
Aqueles que são aceitos no programa podem desfrutar de diversos benefícios, como juros reduzidos, subsídios e condições especiais de pagamento de imóveis, construções de moradias ou até mesmo reformas. As famílias também podem contar com serviços complementares, como assistência técnica e regularização fundiária.
Minha Casa Minha Vida 2023
De acordo com informações oficiais, a expectativa é que até 50% das unidades residenciais compatíveis ao financiamento serão destinadas à Faixa 1 do programa, que se trata de um grupo formado por famílias cuja renda bruta mensal chega a R$ 2.640.
Além disso, o Governo Federal pretende incluir novos modelos de residência no programa Minha Casa, Minha Vida. Dessa forma, algumas regras serão alteradas. Segundo informações oficiais, três novos modelos de habitação serão oferecidos, conforme a demanda e perfil de cada município.
Um dos novos modelos se refere a apartamentos menores, destinados a famílias monoparentais ou composta por até duas pessoas. Além disso, outros modelos poderão obter aquecimento solar de água.
O governo também pretende incluir opções de locação social no programa, bem como a aquisição de imóveis já utilizados em áreas urbanas como uma solução para famílias em situação de extrema pobreza, que vivem na rua.
Quem pode financiar no Minha Casa Minha Vida
A saber, o programa de financiamento Minha Casa, Minha Vida é destinado às famílias com renda bruta mensal de até R$ 8 mil e áreas urbanas ou renda bruta familiar anual de até R$ 96 mil em áreas rurais.
As famílias são divididas por faixas de renda, que são definidas da seguinte forma:
Para área urbana.
- Faixa 1: Renda bruta familiar mensal de até R$ 2.640;
- Faixa 2: Renda bruta familiar mensal de R$ 2.640 a R$ 4.400;
- Faixa 3: Renda bruta familiar mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8 mil.
Para área rural.
- Faixa 1: Renda bruta familiar anual de até R$ 31.680;
- Faixa 2: Renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 a R$ 52.800.
- Faixa 3: Renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 a R$ 96 mil.
Para se inscrever, as famílias da Faixa 1 devem procurar a prefeitura do município onde residem. Após realizarem a inscrição, a Caixa Econômica Federal deve analisar os dados e, aqueles que forem aprovados, serão comunicados sobre as datas de sorteio das casas.
Já as famílias das faixas 2 e 3 podem realizar a inscrição por meio de entidades organizadoras do programa Minha Casa, Minha Vida, ou comparecerem em uma agência da Caixa Econômica.