Um desafio do governo que persiste ao longo dos anos, certamente, é a moradia – ou a falta dela – para milhares de famílias brasileiras. E isso acontece especialmente para os cidadãos idosos, que têm mais do que 60 anos.
No entanto, uma alteração recente na legislação, que Luiz Inácio Lula da Silva, presidente eleito pelo PT, trouxe para os brasileiros, consegue despertar uma esperança nova, além de alívio para esse grupo em específico.
Prioridade nos programas habitacionais para os idosos
Uma das alterações principais que foram introduzidas com a nova lei decretada pelo presidente Lula é a prioridade dos idosos que têm mais de 60 anos em programas habitacionais com subsídio do governo ou públicos.
De acordo com a legislação, são 3% do total de imóveis que precisam ser reservados exclusivamente para tal grupo demográfico. Com isso, há a implicação de considerável vantagem para os idosos, dando-lhes o acesso financeiro adequado às condições financeiras.
Agora, com o retorno do programa Minha Casa Minha Vida, na gestão do governo Lula, foram implementadas diversas mudanças cruciais, trazendo benefícios interessantes para os idosos.
Assim, as famílias amparadas, por exemplo, pelo BPC (Benefício de Prestação Continuada), destinado aos idosos que têm acima de 65 anos e quem tem deficiência, agora têm a liberação do pagamento de aluguéis, sem nenhum custo adicional.
O Minha Casa Minha Vida, totalmente remodelado, categoriza os núcleos familiares baseando-se em algumas faixas de renda, tanto para as em áreas rurais quanto para as urbanas. A classificação, nesse sentido, facilita que haja uma definição de qual tipo de financiamento será disponibilizado, simplificando para os idosos, o acesso à tantas oportunidades.
Isenção das parcelas do Minha Casa Minha Vida para idosos
Mais uma significativa inovação que a nova legislação do mais famoso programa de habitacional nacional trouxe é a isenção das parcelas para os idosos e os grupos familiares beneficiados pelo BPC e o Bolsa Família. A medida visa reduzir o déficit habitacional no Brasil, aliviando o encargo financeiro desses brasileiros.
A isenção representa realmente um considerável alívio no orçamento dos idosos. Afinal, eles enfrentam, frequentemente, certas dificuldades financeiras por conta das limitadas pensões e aposentadorias recebidas todo mês.
Expansão do programa ainda em 2024
Ademais, além de todas as alterações que o governo fez no programa habitacional e que se voltam para os idosos, a população ainda pode contar com mais vantagens. Isso porque o governo federal, investindo no setor de moradias para a população, finalmente planeja uma expansão do programa Minha Casa Minha Vida, com a criação de novas faixas para participação.
A ideia geral, com isso, é o atendimento a uma quantidade ainda maior de grupos familiares. No entanto, estes devem ser classificados como baixa renda, a fim de contribuir para a redução no déficit habitacional no Brasil.
Para as áreas urbanas, espera-se que as novas faixas da renda se definirão como:
- 1 (a renda bruta mensal familiar será de, no máximo, R$ 2.640);
- 2 (a renda bruta mensal familiar será de R$ 2.640,01 até R$ 4,4 mil);
- 3 (a renda bruta mensal familiar será de R$ 4.400,01 até R$ 8 mil).
Já em se tratando das áreas rurais, as faixas de renda são:
- 1 (a renda bruta mensal familiar será de, no máximo, R$ 31.680);
- 2 (a renda bruta mensal familiar será de R$ 31.680,01 até R$ 52,8 mil);
- 3 (a renda bruta mensal familiar será de R$ 52.800,01 até R$ 96 mil).
Como é o processo da inscrição e da seleção dos idosos para participar do programa
O acesso ao Minha Casa Minha Vida é diferenciado de acordo com a faixa de renda em que o grupo familiar se enquadra. Por exemplo, os grupos enquadrados na faixa 1 precisam se inscrever na prefeitura local diretamente. Enquanto isso, as outras faixas seguem com o processo de inscrição, bem como de validação dos dados através da Caixa Econômica. Depois de inscrito e aprovação, o idoso e sua família, são informados acerca da data do sorteio dos imóveis.