A região amazônica do Brasil é rica em biodiversidade e cultura, mas também enfrenta desafios únicos, como a falta de acesso à eletricidade em muitas áreas remotas, por isso, a retomada do “Programa Luz para Todos” impactará positivamente o cidadão que reside na região.
Ampliando o acesso à energia: Governo retoma “Programa Luz para Todos”
Em um esforço para enfrentar essa questão crucial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva relançou o Programa Luz para Todos em uma cerimônia realizada em Parintins, Amazonas, no dia 4 de agosto.
O programa tem como objetivo principal fornecer energia elétrica para os residentes de áreas rurais, especialmente no Norte do país e em regiões isoladas da Amazônia Legal. Desse modo, com um compromisso claro em cuidar da Amazônia e de sua população, Lula destacou a importância de trazer luz para aqueles que vivem nas áreas mais remotas da região.
Compromisso com a Amazônia e seus habitantes
O presidente enfatizou que a atenção à Amazônia inclui não apenas a proteção da natureza, mas também o cuidado das pessoas que habitam essa região. Além disso, Lula também ressaltou a importância de fornecer energia elétrica para a população local, lembrando das dificuldades enfrentadas por aqueles que viveram sem acesso à eletricidade, e enfatizou a necessidade de trazer melhorias para suas vidas.
Novo impulso ao Programa Luz para Todos
De forma sucinta, a expectativa do governo é ambiciosa: beneficiar até 500 mil famílias até o ano de 2026 por meio desta nova fase do Programa Luz para Todos.
Desse modo, esta fase está focada não apenas na eliminação da pobreza energética, mas também na valorização das culturas indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais presentes na região. Desde o lançamento do programa, mais de 3,6 milhões de famílias já foram beneficiadas.
Sobre a inauguração do Linhão de Tucuruí e os avanços na infraestrutura elétrica
Em um importante marco para a região, também foi inaugurada a interligação de Parintins e Itacoatiara, no Amazonas, e Juruti, no Pará, ao Sistema Interligado Nacional (SIN), conhecido como Linhão de Tucuruí.
Resumidamente, este projeto, que começou a ser estudado em 2006, viu sua efetiva interligação licitada em 2018, representando um investimento de R$ 1,76 bilhão. Dessa forma, com extensão total de 480 quilômetros, esta linha energética contribui para a redução da dependência de usinas termelétricas movidas a combustíveis fósseis.
De modo geral, a implantação do Linhão de Tucuruí incluiu a construção de torres imponentes, algumas com mais de 250 metros de altura. A travessia do Rio Amazonas e de canais em Parintins apresenta desafios adicionais, com cerca de 3,8 quilômetros e 4,5 quilômetros, respectivamente.
Esta interligação energética é de grande significado. Uma vez que antes de sua implementação, Parintins dependia de uma usina termelétrica movida a diesel, causando impactos ambientais negativos.
Energias da Amazônia: investimentos na sustentabilidade energética
O lançamento do programa “Energias da Amazônia” pelo Ministério de Minas e Energia é um passo crucial na direção da sustentabilidade energética da região. Desse modo, com investimentos previstos de cerca de R$ 5 bilhões, o programa busca substituir termelétricas por fontes mais sustentáveis. Assim, reduzindo significativamente as emissões de carbono.
Atualmente, a região amazônica possui 211 sistemas isolados que dependem de combustíveis fósseis para geração de energia. Contudo, a expectativa é que cerca de 1,5 milhão de toneladas de carbono deixem de ser lançadas na atmosfera. Considerando a implantação de fontes renováveis e a interligação desses sistemas ao SIN.
Intercâmbio de energia e integração regional
Além das melhorias internas, o governo brasileiro também está buscando fortalecer a cooperação energética com países vizinhos. Visto que o decreto assinado por Lula abre possibilidades de intercâmbio de energia elétrica com nações fronteiriças, visando uma maior integração regional. O Brasil já possui intercâmbios internacionais através da Usina Hidrelétrica de Itaipu.