LUCRO DO FGTS: Saiba quanto o trabalhador vai receber em 2023. Governo inicia distribuição na quinta-feira - Notícias Concursos

LUCRO DO FGTS: Saiba quanto o trabalhador vai receber em 2023. Governo inicia distribuição na quinta-feira

A Caixa Econômica Federal anunciou que começará a distribuição do lucro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no valor de R$ 12,7 bilhões a partir desta quinta-feira. Essa quantia representa 99% do lucro obtido pelo fundo em 2022, que foi de R$ 12,8 bilhões. O repasse será realizado de forma proporcional entre os cotistas, de acordo com o saldo de cada conta vinculada em 31 de dezembro de 2022.

Como será feita a Distribuição do Lucro

A distribuição do lucro do FGTS será realizada diretamente nas contas do fundo dos trabalhadores. No entanto, o dinheiro não poderá ser sacado separadamente, seguindo as regras tradicionais para o saque do FGTS.

Por exemplo, será possível realizar o saque em casos de demissão sem justa causa, aposentadoria, compra da casa própria ou em situações de doença grave, de acordo com as normas vigentes.

O valor de referência para o cálculo da parcela do lucro a ser depositada é o saldo de cada conta em 31 de dezembro de 2022. Para saber o valor que será creditado, o trabalhador deverá multiplicar o saldo da conta vinculada naquela data pelo índice de distribuição, que é de 0,02461511.

Por exemplo, se uma conta possuía um saldo de R$ 10.000, o lucro creditado será de R$ 246,15.

Quem Terá Direito ao Lucro do FGTS

De acordo com o Ministério do Trabalho, aproximadamente 82 milhões de trabalhadores terão direito a receber uma parte do lucro do FGTS. Isso engloba todas as pessoas com contas ativas ou inativas vinculadas ao fundo em 2022 e com saldo em dezembro do mesmo ano. Vale ressaltar que um trabalhador pode ter mais de uma conta vinculada ao FGTS.

Rendimento do FGTS e Comparação com Outros Investimentos

Com a distribuição do lucro do FGTS, o rendimento do fundo em 2023 será de 7,09%, o que supera a inflação oficial do ano passado, que foi de 5,79% pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Esse rendimento é calculado com base no percentual do lucro que é repassado aos trabalhadores, definido pelo conselho curador do fundo.

No entanto, é importante ressaltar que, mesmo com esse rendimento, o FGTS ainda fica abaixo do rendimento da caderneta de poupança. No ano passado, a poupança rendeu 7,89%, influenciada pela taxa Selic. Por lei, o FGTS rende 3% ao ano mais a taxa referencial (TR) e a distribuição dos lucros. Com a distribuição, a remuneração do fundo sobe para 7,09%.

Como Consultar o Saldo do FGTS

Para verificar o saldo do FGTS, os trabalhadores devem utilizar o aplicativo FGTS, disponível para smartphones e tablets nos sistemas Android e iOS. Antes, era possível consultar o saldo no site da Caixa, mas agora todo o atendimento eletrônico relacionado ao FGTS foi migrado exclusivamente para o aplicativo.

Caso não seja possível fazer a consulta pela internet, os trabalhadores podem ir até uma agência da Caixa e solicitar o extrato no balcão de atendimento. Além disso, o banco também envia o extrato do FGTS em papel a cada dois meses, no endereço cadastrado. É importante atualizar o endereço caso haja mudança de residência.

Situações em que é Possível Sacar o FGTS

O FGTS pode ser sacado em diversas situações específicas, como demissão sem justa causa, término de contrato por prazo determinado, amortização e liquidação de saldo devedor de financiamento imobiliário, aquisição de moradia própria, rescisão por acordo entre trabalhador e empregador, aposentadoria, necessidade pessoal urgente e grave decorrente de desastre natural, falecimento do trabalhador, entre outras.

Ademais, a distribuição do lucro do FGTS pela Caixa Econômica é uma medida que beneficia milhões de trabalhadores, aumentando o rendimento do fundo e proporcionando uma remuneração acima da inflação.

É importante que os trabalhadores acompanhem o saldo do FGTS através do aplicativo da Caixa e estejam cientes das regras para o saque do fundo, aproveitando as oportunidades em que é possível utilizar esse recurso para aquisição da casa própria, em situações de necessidade ou na aposentadoria.

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