Conquistar a casa própria certamente é o sonho de boa parte dos brasileiros de todas as regiões do país. Este é o objetivo da maioria dos cidadãos que hoje vivem de aluguel. O que boa parte destas pessoas ainda não sabe é que existe uma maneira mais simples de conseguir realizar este desejo.
Estamos falando do Minha Casa Minha Vida. Este é um programa social antigo que já atendeu milhões de pessoas de todas as regiões do país. De todo modo, o projeto passou por uma série de mudanças desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou ao poder no início do ano passado.
Como se inscrever no Minha Casa, Minha Vida
Para se inscrever no sistema do Minha Casa, Minha Vida, é importante que o cidadão reúna os documentos necessários para uma série de comprovações. Veja na lista abaixo:
- RG e CPF de todos os membros da família;
- Documentos que comprovem estado civil, como certidões de nascimento ou casamento;
- Comprovante de residência atualizado;
- Provas da renda familiar, que podem ser contracheques, extratos bancários ou declarações de imposto de renda.
Com os documentos em mãos, é importante ir até o órgão designado para esta função na sua cidade e solicitar o formulário de inscrição. Logo depois, basta esperar pela decisão da Caixa. Uma decisão pode demorar alguns dias para se comunicada. Basta aguardar.
Até quanto posso financiar?
O Minha Casa, Minha Vida pode financiar até 80% do valor do imóvel pretendido. O restante precisa ser pago na entrada do financiamento. Por sua vez, esta entrada pode contar com um abatimento por meio de subsídios do Governo ou mesmo do dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) do cidadão.
As parcelas do residual precisam ser pagas em até 35 anos, e o valor de cada parcela pode comprometer até, no máximo, 30% da renda que foi combinada com os compradores do imóvel. Uma família que recebe R$ 3 mil por mês, por exemplo, poderá pagar parcelas mensais de até R$ 900.
Qual é o valor dos imóveis?
O valor dos imóveis que podem ser financiados pelo Minha Casa, Minha Vida também varia de acordo com o local em que o cidadão reside. Veja abaixo:
- Áreas urbanas
Faixa 1 (subsidiado): até R$ 170 mil
Faixa 1 e 2 (financiado): até R$ 264 mil
Faixa 3 (financiado): até R$ 350 mil
- Áreas rurais
Novas moradias: o valor máximo passou de R$ 55 mil para R$ 75 mil
Para melhoria de uma moradia: valor passou de R$ 23 mil para R$ 40 mil
Isenção completa
Após uma decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao menos uma parcela da população vai poder conseguir imóveis de maneira gratuita, e através de um processo de inscrição relativamente simples.
Este, no entanto, não é um benefício voltado a todos os brasileiros. Por isso, o primeiro passo é entender se você está entre as pessoas qualificadas a participar desta nova fase do projeto. Entre outros pontos, o governo federal analisa critérios como renda familiar e também a necessidade habitacional.
Mas afinal de contas, quem são as pessoas que podem fazer parte desta nova fase do projeto? De acordo com informações do Ministério das Cidades, pasta responsável pelo Minha Casa, Minha Vida, os imóveis serão concedidos de maneira gratuita para pessoas que fazem parte dos seguintes programas sociais:
- Bolsa Família;
- Benefício de Prestação Continuada (BPC) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
As pessoas que já fazem parte destes programas e que já estão pagando o financiamento, não precisam mais se preocupar com os repasses das parcelas do futuras. Dados do Ministério das Cidades indicam que estamos falando de 600 mil famílias do Bolsa Família e cerca de 150 mil famílias do BPC.