Língua Portuguesa: Pronomes pessoais do caso reto - Notícias Concursos

Língua Portuguesa: Pronomes pessoais do caso reto

Os pronomes consistem em um grupo fechado de palavras que acompanham os substantivos, podendo substituí-los, retomá-los ou se referir a eles. Nesse sentido, podem ser pessoais, possessivos, demonstrativos, interrogativos, relativos e indefinidos.

Assim, os pronomes pessoais do caso reto são aqueles que podem substituir os substantivos nas orações, assumindo, desse modo, a função de sujeito. Além disso, podem indicar as pessoas do discurso (1ª, 2ª e 3ª pessoas).

De acordo com a gramática tradicional, são pronomes do caso reto: eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas. Porém, no português brasileiro moderno temos ainda a gente e você, vocês. Apesar dessas últimas formas não aparecerem na gramática tradicional, são muito presentes na fala dos brasileiros.

Quadro de pronomes pessoais do caso reto.
Desse modo, o pronome do caso reto, além de assumir o papel do sujeito, pode ainda ter a função de predicativo do sujeito:

Ele pediu o relatório com certa urgência. (função de sujeito)

A responsável sou eu. (função de predicativo do sujeito)

Alguns usos

De acordo com a norma padrão da língua, os pronomes pessoais nunca devem ocupar a posição de complemento verbal. Ou seja, não podem exercer a função de objetivo na oração. 

Além disso, esses pronomes não podem ser precedidos de preposição. No entanto, quando ocorre de o pronome vir após uma preposição, passa a ter a classificação de pronome oblíquo tônico:

Dei um lindo buquê de flores a ela

Há entre os falantes certa confusão no uso dos pronomes do caso reto e do caso oblíquo. Desse modo, ao empregar expressões como “para eu”, “para mim”, e “para tu”, é preciso ter atenção. 

Segundo as regras gramaticais do português, usa-se “para eu” e “para tu” quando o pronome for atuar como sujeito, sendo acompanhado de um verbo no infinitivo, como nos exemplos abaixo:

Meu pai pegou este livro emprestado para eu ler.

Para eu fazer esse bolo, precisarei de ajuda.

Porém, se a função não for de sujeito é incorreto usar o “para eu” e o “para tu”. Assim, a frase “meu pai pegou este livro para eu” é incorreta do ponto de vista da norma padrão. O correto nesse contexto é usar os pronomes oblíquos:

Bianca deu o livro para mim

Mamãe mandou esse bolo para ti.

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