Na Língua Portuguesa as formas textuais variam de acordo com a intenção do autor e do modo como ele deseja apresentar suas ideias através da fala dos personagens. A isso chamamos de discurso. Um discurso é qualquer construção textual, seja oral ou escrita. Existem pelo menos 3 tipos conhecidos de discordo que são usados num texto narrativo: o discurso direto, o discurso indireto e o discurso indireto livre.
Questões sobre esse tema são comuns nos vestibulares e nos concursos. Desse modo, dominar esse conteúdo pode ser um diferencial na hora da sua aprovação. Veja agora as principais diferenças entre os modelos de discurso.
Como funcionam?
O discurso direto é aquele em que o narrador apresenta a fala dos personagens na íntegra. É uma citação literal de um diálogo. Sendo assim, através da leitura, é possível descobrir as característica de cada personagem. Nesses casos, a narração é suspensa e há um introdução de fala geralmente feita através verbos declarativos ou o uso do travessão e das aspas.
O discurso indireto, por sua vez, é aquele que o narrador descreve a fala dos personagens. Nesse caso, não há representação literal dos diálogos, o que ocorre é uma narração indireta do que aconteceu na história. Sendo assim, não é possível identificar as características pessoais de cada interlocutor, como sotaques ou gírias.
O discurso indireto livre é a junção de dois tipos de discurso em uma mesma oração. Sendo assim, o narrador representa fielmente o diálogo entre os personagens ao mesmo tempo que narra de modo indireto o que aconteceu.
As pontuações são devidamente empregadas, mas não há separação nas falas, ou seja, o diálogo do personagem é incorporado ao discurso do narrador. Esse tipo de texto aproxima a história e o narrador, que, desse modo, passa também a expor seus aspectos psicológicos na história.
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