Os brasileiros estão ficando cada vez mais atentos às moedas e cédulas em circulação no país. Há alguns anos, isso passava despercebido, mas o interesse por estes itens vem crescendo nos últimos tempos e muitas pessoas estão mostrando interesse em colecionar estes exemplares.
Ao mesmo tempo, várias pessoas se mostram dispostas a venderem suas notas ou moedas para garantirem uma renda extra. Aliás, essa é uma maneira bem tranquila de multiplicar o dinheiro, visto que muitas pessoas buscam itens raros para incluírem em suas coleções pessoais, e quem têm estes exemplares pode vendê-los com uma grande valorização.
Esse é o caso de uma cédula de 1 real, que não está mais em circulação no Brasil há 18 anos. Isso mesmo, uma nota ganhou uma enorme valorização e as pessoas que a possuírem podem vendê-la por valores bem maiores do que elas representam.
O que aumenta o valor de uma nota ou moeda?
Poucas pessoas sabem, mas há diversos modelos que valem muito mais do que representam. Essas moedas e cédulas passam a valer bem mais do que o normal porque há colecionadores dispostos a pagar muito caro por elas. Isso acontece porque estes itens possuem características que os diferem dos demais.
Aliás, confira as principais características que valorizam os modelos no país:
- Exemplares fabricados para datas comemorativas;
- Modelos com erro de cunho ou fabricação;
- Poucos exemplares produzidos;
- Poucas unidades em circulação no país.
Essas são as principais características que valorizam uma moeda ou uma cédula, pois os colecionadores buscam itens raros e únicos. Assim, tais fatores chamam a atenção deles, já que são incomuns à maioria dos itens.
Veja o valor atual da cédula de 1 real
Em primeiro lugar, vale destacar que a Casa da Moeda fabrica o dinheiro no Brasil, conforme solicitação do Banco Central (BC). Em algumas ocasiões, como datas comemorativas e momentos de celebração, o BC costuma solicitar a fabricação exclusiva e limitada de alguns exemplares. Geralmente, estes modelos costumam valer uma fortuna devido à sua quantidade restrita.
Além disso, outro fator que eleva o valor das notas e moedas é a quantidade de itens em circulação no país. Em síntese, a cédula de um real deixou de ser fabricada em 2005, dando lugar às moedas de mesmo valor.
No entanto, mesmo com o fim da sua emissão há quase duas décadas, várias pessoas ainda possuem esse item em sua posse. Entretanto, o BC recolheu a maior parte destes exemplares. De todo modo, as pessoas que tiveram esse exemplar em sua carteira ou no fundo da gaveta podem vendê-lo por um valor bem maior que R$ 1.
De acordo com o canal Geração Numismática, a cédula de um real pode valer R$ 27, mas apenas para “flor de estampa”. A saber, o termo se refere aos exemplares que nunca foram dobrados, ou seja, não possuem marcas e estão em perfeito estado de conservação.
Outros valores da nota de R$ 1
As cédulas que já foram dobradas, mas que estão em bom estado de conservação, recebem o nome de estado de “soberba”. Nesse caso, a nota custa R$ 11, valor ainda elevado para o que o item representa, já que corresponde a uma valorização de 11%.
Vale destacar que as notas em estado de soberba possuem pequenos sinais de manuseio. Em resumo, o item só faz parte desta descrição se possuir, no máximo, três pequenas marcas ou um sinal de dobra. Além disso, também precisa ter um papel firme e limpo, com o brilho original.
Por sua vez, a moeda “muito bem conservada”, que recebe a sigla MBC, caracteriza-se por ter mais sinais de manuseio e uso. Os itens que possuem várias marcas de dobras estão inclusos nesta categoria. Entretanto, o papel da cédula deve ter pouca sujeira e manchas na cor, além de ainda manter certa rigidez.
Segundo a descrição, a MBC também não pode ter cortes ou rasgos na margem e os cantos não podem ser totalmente arredondados. Os itens que se enquadram nesta categoria podem ser vendidos a R$ 5,50.
Como posso vender moeda ou cédula rara?
Muitas pessoas têm modelos raros de moedas e cédulas, mas não sabem como vendê-los. A propósito, antes de tentar vender algum exemplar, as pessoas devem ficar atentas aos fatores já citados, que elevam o valor dos itens:
As pessoas que tiverem exemplares em bom estado de conservação, com a imagem limpa e sem manchas e com todos os traços e marcas de fabricação terão mais facilidade para venderem seus itens, pois estes são os mais procurados pelos colecionadores.
Em síntese, os especialistas afirmam que o melhor é manter a moeda ou a nota conservada em algum saquinho ou papel filme para que ela mantenha as suas formas originais. Isso pode ser feito com outros modelos, que podem se valorizar com o passar do tempo.
Por fim, os interessados em vender seus exemplares podem entrar em sites especializados, ou em sites de e-commerce, como Shopee, Mercado Livre e similares. Há muitos colecionadores dispostos a pagar caro para terem modelos raros, e essa é uma chance para ganhar um dinheiro extra sem fazer muito esforço.