Junko Tabei marcou a história contemporânea ao desbravar montanhas de forma solitária, sendo a precursora do montanhismo no Monte Everest, no Nepal, nada menos do que o pico com a maior altitude da Terra.
A alpinista japonesa é a personagem de mais um post sobre mulheres corajosas e desbravadoras em épocas predominantemente masculinas. Junko, além disso, deixou seu legado em um esporte que até hoje é visto como ‘para homens’.
Conheça mais sobre sua trajetória!
Junko Tabei (1939-2016)
Em 1975, aos 35 anos, Junko Tabei se tornou a primeira mulher a subir ao pico do Everest, liderando uma equipe de outras mulheres.
Tabei escalou as seis montanhas restantes que, com o Everest, formam os Sete Cume, ou os picos mais altos de cada continente: Kilimanjaro na África em 1981; Aconcágua na América do Sul em 1987; Denali na América do Norte em 1988; Vinson Massif na Antártica em 1991; e em 1992, ela escalou Puncak Jaya da Oceania e o pico oeste de Elbrus na Europa.
Embora escalar montanhas não seja uma tarefa fácil, a empreitada foi ainda mais desafiadora para Tabei, que encontrou obstáculos culturais.
Na década de 1970, ainda se esperava que as mulheres japonesas ficassem em casa ou servissem chá em escritórios, não formassem clubes de alpinismo ou garantissem patrocínio para escalar o Monte Everest, o que Tabei fez. Além de quebrar as normas de gênero, Tabei defendeu a sustentabilidade no Everest e em outras cúpulas.
Tabei foi diagnosticada com câncer em 2012, mas de acordo com a emissora nacional japonesa NHK, ela continuou suas atividades de alpinismo enquanto recebia o tratamento. Ela morreu de câncer em 2016, aos 77 anos.
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