Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já podem consultar os seus extratos com o benefício reajustado. Embora a autarquia não tenha iniciado os novos pagamentos com os valores corrigidos, alguns segurados já tiveram os extratos disponibilizados.
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O INSS ainda adicionou o dia em que o abono será repassado no extrato de todos os beneficiários, o que costuma ocorrer nos dias finais de cada mês. Desta forma, é possível que nem todos consigam visualizar a consulta.
Todavia, como os dados são colocados aos poucos no sistema, alguns cidadãos já podem realizar a consulta. Vale ressaltar que os extratos que detalham os descontos relativos ao Imposto de Renda e outros, podem ser visualizados no site e no aplicativo “Meu INSS”, disponível gratuitamente para Android e iOS.
De acordo com a autarquia, cerca de 36 milhões de cidadãos recebem o benefício da previdência. Desse total, 23.463.947 recebem o salário mínimo (R$ 1.212) e 12.110.325 ganham acima do piso nacional.
Vale salientar que o reajuste foi se 10,16% baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O novo percentual gerou um novo teto para o INSS, agora, de R$ 7.087.
A prova de vida do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pode deixar de ser exigida. Está em trâmite na Câmara dos Deputados um Projeto de Lei que visa acabar com a ação comprobatória que garante a manutenção do benefício destinado aos aposentados e pensionistas da autarquia.
O Projeto de Lei 2696/21 é de autoria do deputado Pompeo de Mattos. O texto visa alterar a Lei Orgânica da Seguridade Social, em que, segundo o parlamentar, garante que o INSS tenha acesso a todos os dados e informações concernentes aos segurados.
“Diminuir as ações burocráticas, como a comprovação de vida, parece atitude mais prudente se consideramos inclusive a maior vulnerabilidade de saúde dessas pessoas, na grande maioria idosos”, disse o deputado.
Neste sentido, Mattos questiona que a prova de vida acaba se tornando um drama para boa parte dos beneficiários da Previdência e de outros regimes. No mais, o deputado informou que a legislação estabeleceu que a comprovação por meio do procedimento cabe as instituições financeiras.
“Quando precisam fazer a comprovação de vida, os idosos são submetidos a longas filas, aglomerações, gente sem máscara, riscos de contrair o novo coronavírus, pedintes e golpistas em portarias das agências financeiras, considerando que a grande maioria de aposentados no Brasil são pessoas simples sem acesso expressivo às tecnologias de aplicativos de internet”, finalizou o parlamentar.