No fim de maio, os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) encerraram uma greve que durou cerca de dois meses. Após o término da paralisação, os funcionários se comprometeram a fim de agilizar a análise de processos e a concessão de benefícios.
A princípio, conforme os servidores, a compensação será feita conforme plano de trabalho a ser construído nos próximos dias, de acordo com o INSS. De acordo com informações do Ministério do Trabalho e Previdência, os segurados que não foram atendidos em razão das paralisações devem fazer novamente o agendamento dos serviços.
A remarcação da perícia e a consulta dos resultados podem acontecer por meio do aplicativo Meu INSS, disponível para download para Android e iOS, ou pelo site Meu INSS.
Antes de mais nada, é importante destacar que para realizar um procedimento (tanto pelo site quanto pelo aplicativo), será necessário utilizar uma conta gov.br. Saiba como abrir uma conta gov.br aqui.
Siga as instruções abaixo:
Antes de mais nada, segundo informações do Instituto, mesmo com o reagendamento o INSS vai considerar a data originalmente marcada como a data de entrada do requerimento, para evitar prejuízo financeiro aos segurados.
Por fim, para mais informações, a indicação é ligar para o telefone 135, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h.
No entanto, a greve dos servidores e dos peritos médicos do INSS chegou oficialmente ao fim na última semana. Já na segunda-feira (23), os trabalhadores não só voltaram ao trabalho, como garantiram que recuperarão o tempo perdido.
Diante deste cenário, o atual presidente do INSS voltou a dizer que será possível acabar com a fila de espera até o final deste ano. Ele disse que trabalhará para impedir que novas greves de servidores atrapalhem os planos do Instituto.
“É claro que não depende totalmente de mim, mas a gente vai lutar e utilizar o peso do Ministério do Trabalho para que a gente honre aquilo que foi acertado para o fim da greve”, disse Serrado, ao ser questionado sobre as paralisações deste ano.
Atualmente, dos mais de 36 milhões de pessoas com direitos a benefícios do INSS no país, mais de 60% recebem um salário mínimo. Para esta parte da população, o piso nacional do fundo passou para R$ 1.212 desde 1º de janeiro. Por lei, aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte pagas pelo INSS não podem ser inferiores a 1 salário mínimo.
Já para a população aposentada e pensionista que recebem benefícios acima do salário mínimo, estes tiveram reajuste de 10,16% na remuneração. Por fim, o teto dos benefícios do INSS passou de R$ 6.433,57 para R$ 7.087,22.