A exemplo de outros países, a Inglaterra e a Coreia do Norte retomaram as atividades presenciais nas escolas após a paralisação por conta da pandemia de Covid-19. Nesta segunda-feira (1º), as redes de ensino iniciaram as medidas de flexibilização com o retorno às aulas.
Na Inglaterra, as escolas do ensino básico voltadas para as crianças de 4 a 6 anos e de 10 a 11 anos retomaram suas atividades na tentativa de auxiliar os pais que precisam voltar ao trabalho. Já na Coreia do Norte, o reinício das atividades escolares precisou de um controle rigoroso contra a disseminação do vírus, como termômetros e soluções desinfetantes nas entradas.
Decisão divide pais e especialistas
Embora Pyongyang, capital da Coreia do Norte, não tenha registrado mais nenhum caso de Covid-19, a retomada das aulas ainda divide especialistas. Países que retornaram às atividades, como a Coreia do Sul e França, voltaram a registrar novos casos de transmissão de coronavírus.
Na Inglaterra também há críticas por parte de especialistas, professores e pais locais que consideram a medida temerosa e precipitada. O Sindicato Nacional de Educação pediu “mais provas e evidências científicas sólidas para a reabertura no momento adequado”, e a Associação de Diretores de Escolas está preocupada com os problemas logísticos que a retomada implicaria para os estudantes e pais.
Um estudo da Fundação Nacional de Pesquisa em Educação com 1,2 mil diretores de escola revelou que quase metade das famílias continuará com seus filhos em casa.
As regras de flexibilização na Inglaterra também inclui a reunião de grupo de pessoas em locais abertos. Fica estabelecida a permissão de até seis pessoas em parques públicos ou jardins privados, por exemplo. E os negócios ao ar livre também voltaram a funcionar.