Algumas moedas de pouco valor chamam a atenção por conta do elevado grau de raridade que apresentam. É justamente isso que acontece com essas moedas de 10 centavos que você está prestes a conhecer.
Elas não são moedas comuns; muito pelo contrário, possuem particularidades bastante interessantes que atraem os colecionadores. Devido a essas características diferenciadas, tais moedas se tornam valiosas e desejadas.
No caso das moedas aqui exibidas, o motivo para isso é um erro de fabricação bastante curioso, conhecido como “disco trocado”. Isso ocorre quando uma moeda é produzida com o “molde errado”.
Basicamente, as moedas possuem discos pré-preparados que as diferenciam. Quando o disco é trocado, a moeda acaba sendo cunhada em um disco que pertence a uma outra denominação. Observe os exemplos a seguir para entender melhor.
Moeda de 10 centavos de 1996
A primeira moeda é do ano de 1996. O que acontece é que ela foi fabricada em um disco de 5 centavos. No site Numismática Castro, esta moeda está à venda por R$ 600. A diferença de tamanho e espessura entre os discos de 5 e 10 centavos faz com que esta moeda seja uma raridade, muito procurada por colecionadores.
Moeda de 10 centavos de 1994
Em seguida, temos outra moeda cunhada em um disco de 5 centavos. No entanto, esta é um pouco mais antiga: 1994. Seu valor, aliás, é bem mais elevado, estando ela à venda no mesmo site por R$ 1,2 mil. Mais uma vez, a escassez de moedas com esse tipo de erro de produção faz com que seu valor de mercado seja significativamente alto.
Moeda de 10 centavos de 1994
Por fim, temos mais uma moeda de 1994. Entretanto, esta aqui foi cunhada em um disco de 1 centavo, tornando-a ainda mais rara. Este exemplar está à venda por R$ 1,5 mil, sendo a mais valiosa entre as apresentadas. A combinação de um erro de cunhagem tão específico e o bom estado de preservação da moeda contribui para seu valor excepcional.
Determinação dos valores das moedas
A determinação dos valores das moedas é feita com base em uma análise multifatorial, que considera diferentes aspectos. Um dos fatores mais importantes é a tiragem de uma moeda, que se refere ao número de exemplares fabricados.
Moedas produzidas em menor número são mais escassas e, portanto, mais raras. Se uma moeda naturalmente difícil de encontrar possui um erro de fabricação, seu valor aumenta ainda mais. Por exemplo, se duas moedas possuem erros similares, aquela com menor tiragem será, por via de regra, mais valiosa.
Outro aspecto crucial na determinação do valor de uma moeda é seu estado de conservação. Moedas mais bem conservadas valem significativamente mais do que aquelas já gastas. Quanto mais brilhosa e bem cuidada estiver a moeda, maior será seu valor.
Isso ocorre porque colecionadores valorizam a estética e a integridade das peças. Moedas que apresentam poucos sinais de desgaste e manutenção adequada são mais desejáveis.
Escala de conservação
Existe, aliás, uma escala que visa classificar as moedas. Essa classificação se dá conforme o grau de preservação das peças. Confira a a seguir a escala completa:
- Flor de Cunho (FC)
- Soberba (S)
- Muito Bem Conservada (MBC)
- Bem Conservada (BC)
- Regular (R)
- Um Tanto Gasta (UTG)
Quanto mais elevada a categoria na qual se encaixar a moeda, mais ela vai valer. Sendo assim, podemos afirmar que, no geral, as moedas em “Flor de Cunho” são as mais valorizadas de todas. A moeda classificada como “Um Tanto Gasta”, por sua vez, é a mais desgastada e menos apreciada.