Imposto de Renda: consequências de NÃO ENVIAR a declaração DENTRO DO PRAZO - Notícias Concursos

Imposto de Renda: consequências de NÃO ENVIAR a declaração DENTRO DO PRAZO

A Receita Federal tem a expectativa de receber cerca de 43 milhões de declarações neste ano

Nesta sexta-feira (31), exatamente às 23h59, termina o prazo para o envio da Declaração de Imposto de Renda 2024. Com exceção dos residentes do Rio Grande do Sul, cuja data foi reprogramada para o dia 31 de agosto, o restante dos brasileiros deve entregar o documento hoje.

A Receita Federal tem a expectativa de receber cerca de 43 milhões de declarações neste ano. Portanto, a recomendação que os especialistas dão é que os contribuintes entreguem a declaração no prazo, mesmo ela estando incompleta. Em seguida, deve-se corrigir com a retificadora para evitar que multas sejam pagas. Mas, e se o contribuinte não entregar a Declaração do Imposto de Renda a tempo?

O que acontece se o contribuinte não entregar a Declaração de Imposto de Renda a tempo?

Quem deixa o envio da Declaração de Imposto de Renda para a última hora, deixa de fazer ou entrega após o prazo, fica sujeito a sanções. Uma delas é a multa de, no mínimo, R$ 165,74, chegando a 20% do total do imposto devido. Portanto, quando o contribuinte não envia o documento até 31 de maio, já recebe a multa tendo a base no número de dias de atraso.

Além do mais, há outras punições mais graves, por exemplo: bloqueio de CPF, ser notificado pela Receita Federal para os esclarecimentos. Em situações ainda mais sérias, o cidadão pode até ser processado pela sonegação fiscal e a evasão das divisas. Ressaltando que tais medidas apenas são tomadas nas situações mais graves.

R$ 9,5 bi serão pagos pela Receita Federal pela restituição

A Receita Federal liberará o repasse do primeiro lote referente à restituição do Imposto de Renda de 2024 nesta sexta-feira (31). Nessa data também se dá o final do prazo de entrega da declaração.

Nesse primeiro lote, haverá a contemplação de 5,5 milhões de contribuintes, totalizando R$ 9,5 bilhões. Esse é o maior valor que uma restituição já pagou em toda a história do Brasil.

Quem quiser, pode consultar valores dentro do site oficial da Receita. Mas, lembrando que, aqueles que não estão entre os contemplados no primeiro lote terá a oportunidade ainda de receber sua restituição nas outras rodadas que serão desembolsadas.

Cronograma de restituições do Imposto de Renda

  • 1º lote – 28 de junho
  • 2º lote – 31 de julho
  • 3º lote – 30 de agosto
  • 4º lote – 30 de setembro
Imposto de Renda: consequências de NÃO ENVIAR a declaração DENTRO DO PRAZO
A Receita Federal tem a expectativa de receber cerca de 43 milhões de declarações neste ano – Imagem: CAnva

Investir ou pagar dívidas?

Quem está entre os contribuintes que receberão a restituição agora e não sabe como gastar o dinheiro deve pensar bastante. Será melhor gastar, investir ou mesmo pagar dívidas?

Especialistas destacam que, primeiramente, é preciso entender qual é o nível de endividamento dos brasileiros. Como o da maioria das pessoas é alto, quem tem dívidas precisa pensar em pagá-las.

Quem é do time dos investimentos diz que é possível dividir os valores, começando a investir usando o valor da restituição. Isso porque a reserva dos valores tende a garantir, a médio e longo prazo, a liberdade financeira.

O dinheiro que se recebe da restituição deve ser usado na quitação de dívidas específicas, adiantando alguma parcela, bem como abatendo valores das despesas do consumo da renda mensal.

Com os altos juros, aqueles que têm dívidas, não dando prioridade para quitar, acaba entrando no que se chama “bola de neve”. Caso o contribuinte não tenha dívidas, o interessante é usar o valor recebido para criar uma reserva de emergência. Esse dinheiro é guardado para bancar algumas despesas mensais fixas pelo período determinado pelo cidadão.

Se a restituição for usada para quitar dívidas, as prioridades têm que ser:

  • Conta de luz/água atrasadas;
  • Parcela vencida de condomínio;
  • Mensalidade escolar atrasada;
  • Restante das contas básicas.

Em seguida, está dívidas com cartão de crédito, cujos juros são muito altos e cheque especial. Finalmente, caso sobre algo, aí, sim, vem o planejamento da reserva de emergência ou do investimento.

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