Importante! Taxa de DESEMPREGO no país alcança o MENOR ÍNDICE desde 2014

No encerramento do ano de 2023, foi registrado um significativo marco na economia brasileira, com a taxa de desemprego atingindo o seu nível mais baixo desde 2014, situando-se em 7,8%.

Dessa forma, este patamar, próximo ao registrado no início da série histórica em 2012. Nesse período, a média foi de 7,4%, revela uma tendência positiva para o mercado de trabalho no país.

Vale mencionar que, os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio da mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), anunciada nesta quarta-feira.

Assim, de acordo com os números apresentados, o trimestre encerrado em dezembro de 2023 culminou com 8,1 milhões de brasileiros desocupados.

Isso representa 7,4% da população economicamente ativa. Essa cifra demonstra uma redução de 2,8% de desemprego no trimestre.

Ao longo do ano, a queda acumulada foi de 5,7%, o que sinalizou uma melhoria gradual e consistente no cenário do emprego.

No que diz respeito à população ocupada, o ano de 2023 alcançou um marco histórico, com uma média de 100,7 milhões de pessoas empregadas, representando um aumento de 3,8% em comparação a 2022.

Esse resultado é ainda mais expressivo ao ser comparado com o ano de 2012, afinal, ficou evidente um crescimento de 12,3% (em relação aos 89,7 milhões de ocupados naquele ano).

Em suma, os detalhes desta pesquisa revelam uma trajetória positiva para o emprego no Brasil, com a taxa de desemprego atingindo níveis históricos baixos e a população ocupada alcançando recordes.

Para compreender mais a fundo esses dados e conhecer as perspectivas anunciadas para o ano de 2024, convidamos você a explorar os texto abaixo.

Reunimos aqui detalhes desta pesquisa e informações importante para te manter informado sobre as tendências que moldarão o cenário econômico no próximo ano.

Dados da pesquisa sobre a taxa do desemprego no Brasil

Desemprego
Taxa de desemprego no Brasil tem uma redução significativa. Imagem: Rádio 93 FM.

A pesquisa recente também direcionou o foco para o número de ocupações em 2023. Para isso, considerou nos números diversos setores de atividade monitorados.

Em contraste com resultados anteriores, a indústria e a construção desempenharam papéis significativos no trimestre encerrado em dezembro. Contudo, a maior parte das contratações ainda se concentrar no setor de serviços.

Os dados detalhados por grupo revelam o seguinte panorama:

  • Indústria Geral: experimentou um crescimento de 2,5%, equivalente a um aumento de mais de 322 mil pessoas;
  • Construção: registrou um aumento de 2,7%, resultando em mais 198 mil ocupados;
  • Transporte, armazenagem e correio: apresentou um crescimento notável de 4,3%, traduzindo-se em um acréscimo de 237 mil pessoas empregadas;
  • Serviços domésticos: expandiu-se em 3,9%, com um acréscimo de 228 mil trabalhadores;
  • Outros serviços: demonstrou um crescimento significativo de 5,8%, adicionando mais 302 mil pessoas à força de trabalho.

Por outro lado, o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura enfrentou uma queda de 4,8%, resultando na redução de 403 mil ocupações.

Esse declínio surpreendeu analistas, que inicialmente esperavam um fechamento de 2023 com uma taxa de desemprego em 7,5%, conforme indicava a mediana compilada pela Bloomberg.

A Genial Investimentos, por sua vez, antecipava uma estabilidade na taxa de desemprego em 7,5% em dezembro.

Assim sendo, sua avaliação sugere que o índice atingiu um ponto de inflexão, interrompendo a sequência de quedas que havia sido observada ao longo do ano de 2023.

Observação adicional

Ademais, vale pontuar que, a projeção do total de trabalhadores com vínculo formal de emprego aumentou 5,8% em 2023. Dessa forma, foi alcançado a marca recorde de 37,7 milhões de indivíduos.

Igualmente, o número de trabalhadores no setor privado sem carteira assinada registrou um aumento de 5,9%, atingindo o ápice histórico da série.

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Perspectivas sobre o desemprego para 2024

Por fim, é importante mencionar que, após um 2023 marcado por um desempenho robusto no mercado de trabalho, os especialistas advertem que esse êxito não assegura automaticamente resultados igualmente positivos sobre o desemprego para o ano em curso.

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) do FGV IBRE apresentou um aumento significativo de 2,3 pontos em dezembro, alcançando a marca de 77,3 pontos, seu patamar mais elevado desde julho.

Mas, apesar desse impulso, Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE, ressalta que celebrar prematuramente os resultados pode ser precipitado, especialmente considerando o nível atual do indicador.

Segundo Tobler, o ritmo do mercado de trabalho para 2024 permanece indefinido e, portanto, estará intrinsecamente ligado à reação da atividade econômica ao longo do ano.

Para sustentar a trajetória positiva e fortalecer as expectativas em relação a redução do desemprego, será importante observar sinais claros de retomada econômica e uma redução substancial da incerteza no cenário nacional.

Em seu comentário, ele destaca a importância de se manter vigilante diante das variáveis econômicas e da necessidade de ações que possam solidificar o crescimento e a estabilidade no mercado de trabalho ao longo do ano de 2024.

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