IBGE revela que desempego teve alta de 31% em 12 semanas na pandemia
o que equivale a um aumento de aproximadamente 3,1 milhões de brasileiros desempregados no período de pandemia do novo coronavírus.
Nesta sexta-feira (14), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados que mostram que o número de desempregados no país teve alta de 31% em 12 semanas, o que equivale a um aumento de aproximadamente 3,1 milhões de brasileiros desempregados no período de pandemia do novo coronavírus.
A pesquisa aponta que na penúltima semana de julho, um total de 12,9 milhões de pessoas estavam desempregadas no país, 550 mil pessoas a mais que na semana anterior, quando somava cerca de 12,3 milhões.
Na primeira semana do mês de maio, quando foi dado início ao levantamento, o número de desempregados era de 9,8 milhões.
Com isso, a taxa de desemprego no país ficou em 13,7% na penúltima semana de julho, o que o IBGE considera como estabilidade do indicador em relação à semana anterior (13,1%), porém, com uma alta significativa frente à primeira semana de maio (10,5%).
A população empregada no país foi estimada em 81,2 milhões de pessoas, ou seja, cerca de 600 mil a menos que na semana anterior. Já com base na primeira semana de maio, esse contingente reduziu em aproximadamente 2,7 milhões de pessoas, o que corresponde a uma queda de 3% no período.
Já o número de brasileiros afastados do trabalho em função do isolamento social teve nova queda. Na penúltima semana de julho, o número de pessoas chegou a 5,8 milhões, cerca de 400 mil a menos que na semana anterior, e representavam 7,1% da população ocupada.
O levantamento de dados foi realizado entre os dias 19 e 25 de julho por através da Pnad Covid-19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, que é realizada com apoio do Ministério da Saúde para analisar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas de síndrome gripal no país.
Vale salientar que, mesmo avaliando o mercado de trabalho, os dados da Pnad Covid-19 não se comparam aos dados da Pnad Contínua, que é usada como indicador oficial do desemprego no país.