Massacre de Munique: um resumo
O evento conhecido como “Massacre de Munique” aconteceu no ano de 1972 e marcou para sempre a história das olimpíadas.
O assunto pode ser abordado por questões de história geral em diversas provas, como os vestibulares e a prova do ENEM.
Para que você entenda o que foi o Massacre de Munique, o artigo de hoje separou um resumo com tudo aquilo que você precisa saber sobre o evento. Vamos conferir!
Massacre de Munique: definição
O termo “Massacre de Munique” é utilizado para definir o ataque realizado entre os dias 05 e 06 de setembro do ano de 1972, durante os Jogos Olímpicos. Os responsáveis eram membros de um grupo radical palestino chamado de “Setembro Negro”.
Massacre de Munique: marco histórico
Os Jogos Olímpicos de Munique de 1972 aconteceram na Alemanha. Historiadores afirmam que os organizadores planearam a estrutura do evento sem muita preocupação com a segurança, uma vez que não queriam apresentar ao mundo uma imagem semelhante a que havia sido passada por Adolf Hitler nos Jogos Olímpicos de Berlim de 1936, quando o regime nazista ainda estava no poder.
Nos dias de hoje, muitos protocolos de segurança que são adotados em grandes eventos esportivos como as Olimpíadas e Copas do Mundo existem devido à situação que aconteceu no Massacre de Munique.
Massacre de Munique: o ataque
A ação terrorista foi praticada por 8 criminosos que invadiram a Vila Olímpica e sequestraram nove pessoas da delegação de Israel. O objetivo dos membros do grupo Setembro Negro era forçar a libertação de aproximadamente 200 palestinos que estavam presos em Israel. O grupo Setembro Negro foi criado na Palestina no ano de 1970 e após 2 anos, ou seja, no ano do massacre, Golda Meir, a premiê de Israel, foi responsável pela “Operação Cólera de Deus”, ação criada com o objetivo de reprimir o grupo e seus membros que estavam espalhados pela Europa.
Porém, o pedido do grupo em 1972 foi imediatamente negado pela premiê israelense Golda Meir, que não cedeu às demandas.
Massacre de Munique: desfecho
As autoridades foram firmes em dizer que os prisioneiros não seriam libertados. Com isso, os sequestradores pediram um avião para fugir e os responsáveis pelas negociações concederam. Porém, para chegar até o local onde o avião estava, todos os reféns e criminosos se deslocaram de helicóptero.
No local, a policia alemã esperava o grupo no interior do avião e fez diversos disparos contra eles. Porém, um dos terroristas jogou uma granada que explodiu o helicóptero matando todos os 9 reféns e o piloto.
Ao todo, 11 integrantes da delegação israelense morreram no dia do atentado: 9 na explosão do helicóptero e 2 no próprio alojamento no momento da invasão dos criminosos. Um policial e 5 terroristas também perderam as suas vidas.