O termo “Édito de Milão” é utilizado para denominar um decreto que foi criado durante o Império Romano.
O assunto é abordado com grande frequência por questões de história geral dentro das principais provas do país, com um destaque para os vestibulares e a prova do ENEM.
Dessa maneira, para te ajudar, o artigo de hoje separou um resumo completo com tudo aquilo que você precisa saber sobre o Édito de Milão. Vamos conferir!
Como mencionado, Édito de Milão foi um acordo que previa a instauração de uma ampla prática de tolerância religiosa nos territórios do extenso Império Romano.
O decreto foi assinado por Licínio e Constantino, líderes romanos, e promulgado no ano de 313 d.C.. O acordo recebe esse nome pois foi assinado na cidade de Milão, localizada no norte da atual Itália.
O Édito de Milão foi um acordo que surgiu como uma sequência do decreto que já havia sido promulgado por Galério e promulgado em 311 d.C., conhecido como Édito de Tolerância. Porém, devemos ter em mente que o acordo de Milão não foi o responsável por fazer com que o cristianismo se tornasse a religião única e oficial do Império Romano. Essa decisão seria oficializada pelo Édito de Tessalônica no ano de 380 d.C., ou seja, setenta anos depois da assinatura do Édito de Milão.
O imperador Licínio era muito próximo de Constantino e, devido a isso, os dois imperadores conversaram durante dois meses sobre diversos assuntos políticos, inclusive sobre a questão do cristianismo, e foi dessa forma que o acordo foi concebido.
O acordo colocou o Império Romano em uma posição neutra quanto à religião, colocando um fim às perseguições religiosas que eram realizadas contra os cristãos.
Devemos ter em mente que a assinatura do Édito de Milão representa um passo em relação à expansão do cristianismo dentro do Império Romano, o que podemos perceber quando vemos que somente alguns anos depois de sua assinatura, as práticas pagãs seriam proibidas no Império Romano e o cristianismo seria decretado como a religião única e oficial do Império.