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História do Brasil: Revoltas Regenciais

O período regencial foi marcado por uma série de conflitos

Revoltas Regenciais: vai cair na sua prova!

O termo Revoltas Regenciais se refere aos diversos movimentos de contestação que ocorreram durante o chamado Período Regencial.

Esse assunto é cobrado com uma grande frequência nas principais provas de história do Brasil, com um destaque para os vestibulares, os concursos que abordam história e a prova do ENEM.

Revoltas Regenciais: Definição

O Período Regencial se iniciou no ano de 1831, com a abdicação de D. Pedro I, e terminou no ano de 1840, com o Golpe da Maioridade e o início do Segundo Reinado. Nesse período, D. Pedro II era ainda menor de idade e, dessa forma, não poderia assumir o trono. Assim, o país foi governado por regentes.

Porém, o Brasil enfrentou grandes instabilidade políticas e econômicas ness época, além da ocorrência de uma série de revoltas, que ficariam conhecidas como Revoltas Regenciais.

Revoltas Regenciais: Contexto Histórico

D. Pedro I enfrentava uma grande perda de apoio na época que antecede a sua abdicação. O principal motivo que levou ao crescimento da insatisfação da população com o seu governo foi a derrota na Guerra da Cisplatina, os seus gastos extraconjugais e a crise econômica.

Para agravar a situação, com a morte de D. João VI, em 1826, D. Pedro foi aclamado D.Pedro IV de Portugal, uma vez que era o herdeiro direto do trono português. Se iniciam uma série de movimentos que pedem o retorno do imperador e, para evitar um golpe de estado na Metrópole, o monarca irá abdicar do trono brasileiro em favor do seu filho, D. Pedro II.

O problema é que o príncipe só tinha 5 anos de idade. Sendo assim, foi formada uma Regência para comandar o país até que Pedro alcançasse a maioridade.

Revoltas Regenciais: Causas

O Período Regencial pode ser divido em quatro regências. São elas:

  • Regência Trina Provisória (1831)
  • Regência Trina Permanente (1831 a 1834)
  • Regência Una de Padre Feijó (1835 a 1837)
  • Regência Una de Araújo Lima (1837 a 1840).

O país enfrentava uma forte instabilidade na época, que pode ser demonstrada pela troca de regências. Isso porque, a política havia se divido em três grupos principais. O primeiro, composto pelos liberais moderados, defendia a centralização do poder. Os liberais exaltados, por sua vez, pediam mais autonomia para as províncias e, por último, existiam os restauradores, que exigiam o retorno de D. Pedro I.

Os três grupos se envolviam em constantes embates, o que afetava a economia e a política do país. A partir da Regência Una de Feijó, iniciada em 1835, a instabilidade política se consolida no país na forma de muitas revoltas que acontecem em vários pontos do território brasileiro.

As revoltas se finalizariam somente no ano de 1840, com o Golpe da Maioridade e o início do Segundo Reinado.

Revoltas Regenciais: Os movimentos

Nesse período, como mencionado, ocorreram uma série de revoltas. São elas:

A maior parte dessas revoltas foi organizada pelas classes mais baixas da população, com apenas duas exceções: a Sabinada, liderada pela classe média, e a Revolução Farroupilha, liderada pelos comerciantes de charque. Ainda, dois movimentos, em especial, contaram com a participação de escravos: a Balaiada e a Revolta dos Malês.

É válido destacar que todas as Revoltas Regenciais foram duramente reprimidas. Somente a Revolução Farroupilha é uma exceção à essa regra, uma vez que ela foi finalizada com o Acordo de Poncho Verde, que garantia a anistia aos participantes.