O termo “sistema de plantation” é usado para denominar um sistema econômico que foi usado durante o período conhecido como “Brasil Colônia”.
O assunto é abordado com muita frequência pelas principais provas do país, como os vestibulares, os concursos e a prova do ENEM.
Dessa forma, para te ajudar nos seus estudos, o artigo de hoje trouxe um resumo completo sobre o sistema de plantation. Vamos conferir!
Como mencionado, o “sistema de plantation” foi um sistema de exploração utilizado no período que compreendeu os séculos XV e XIX sobretudo nas colônias europeias da América. Nesses sistemas, a mão-de-obra empregada era a de escravizados.
Dentre as principais características do sistema de plantation, podemos citar: uso de monocultura, mão-de-obra escrava, presença de grandes latifúndios e produção voltada à exportação.
Os grandes espaços de terras, os latifúndios, eram utilizados para plantar em grande quantidade um único produto, por meio do sistema de monocultura.
O Brasil plantava na maioria dos casos produtos tropicais e a produção em grande escala. A colônia começou com a cana-de-açúcar, durante o chamado “ciclo da cana-de-açúcar”. Posteriormente, o algodão e o café também seriam cultivados e exportados. Os produtos eram os responsáveis por abastecer o mercado externo e gerava muitos lucros para as metrópoles.
Um ciclo comercial bem estabelecido era mantido pelo sistema de plantation e consistia na venda dos produtos no continente europeu. As mercadorias também serviam de moeda de troca com comerciantes de escravizados.
O símbolo principal do sistema de plantation era a Casa Grande, local no qual morava o proprietário dos latifúndios. A oposição era a senzala, em que residiam os escravizados. Os trabalhadores livres também estavam presentes nos latifúndios e engenhos que ajudavam na administração e em outros serviços igualmente habitavam casas no latifúndio.