História do Brasil: o Golpe da Maioridade - Notícias Concursos

História do Brasil: o Golpe da Maioridade

O movimento político que permitiu a coroação de D. Pedro II

Golpe da Maioridade: aquilo que você precisa saber para a sua prova

O termo “Golpe da Maioridade” é usado para denominar o movimento político que permitiu a coroação de D. Pedro II como imperador do Brasil com 13 anos de idade.

O tema é cobrado com muita frequência em questões de história do Brasil dentro dos vestibulares e também da prova do ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.

Dessa forma, para que você consiga entender completamente esse assunto, o artigo de hoje trouxe um resumo com aquilo que você precisa saber sobre o Golpe da Maioridade. Vamos conferir!

Golpe da Maioridade: introdução

O Golpe da Maioridade, que também conhecido como Declaração da Maioridade, garantiu à D. Pedro II a posse do trono brasileiro, em 23 de julho de 1840.

Na época, o jovem monarca tinha apenas 14 anos de idade. Tecnicamente, D. Pedro II não poderia assumir o trono com apenas 14 anos, já que ainda seria considerado menor de idade.  Porém, o partido liberal brasileiro arquitetou a antecipação da maioridade para colocar um fim ao Período Regencial (1831-1840).

Nesse período, o Brasil era governado por diversos regentes, já que D. Pedro I, pai de Pedro II, havia abdicado o trono como imperador do país. Na época, D. Pedro II tinha apenas 5 anos de idade.

Golpe da Maioridade: características e objetivos principais

O principal objetivo do Golpe da Maioridade era colocar um fim ao Período Regencial para restabelecer a estabilidade política do Brasil. Isso porque, o país estava sofrendo com uma série de confrontos políticos e sociais que tinham surgido no Primeiro Reinado e que se mantinham no Período Regencial.

Com a morte de D. João VI, em Portugal, D. Pedro I viu-se obrigado a abdicar do trono brasileiro. Contudo, seu sucessor no Brasil seria seu filho D. Pedro II, de apenas 5 anos de idade. Dessa forma, a solução encontrada foi colocar o Brasil nas mãos dos regentes, representados por dois grupos políticos (liberais e conservadores), que brigavam entre si. 

A disputa de poder resultou numa série de revoltas populares, como a Cabanagem, Balaiada e a Sabinada. Dessa forma, a solução foi antecipar a maioridade de D. Pedro II para coroá-lo imperador e estabilizar o país.

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