Harriet Chalmers Adams: a mulher que fez registros chocantes da Primeira Guerra Mundial
Conheça melhor os feitos dessa profissional corajosa
A série “mulheres desbravadoras e corajosas” continua. Desta vez, falaremos sobre Harriet Chalmers Adams, uma fotógrafa e jornalista que não teve medo algum na hora de registrar os mais diversos eventos que marcaram a história.
Contratada de grandes revistas e jornais, ela pode cobrir a Primeira Guerra Mundial, quebrando protocolos da época e chocando o mundo todo por ser uma mulher em meio a um ambiente masculino e hostil.
Conheça melhor os feitos de Harriet Chalmers Adams.
Harriet Chalmers Adams
Embora Harriet Chalmers Adams, uma aventureira americana sem concessões da mais alta ordem, tenha caído na relativa obscuridade, ela era uma força da natureza em seus dias.
Correspondente e fotógrafa de longa data da revista National Geographic e presidente fundadora da Society of Woman Geographers, Adams era essencialmente uma tia-avó Enid, que tinha o desejo de viajar, aquela com apresentações de slides intermináveis e passaporte gasto – com esteroides.
Logo depois de se casar com Franklin Adams, a exploradora nascida na Califórnia e seu marido embarcaram em uma aventura de 40.000 milhas e três anos pela América do Sul, uma viagem que incluía atravessar os Andes a cavalo e descer de canoa pelo rio Amazonas.
Viagens futuras encontraram Adams explorando o Haiti, Turquia, Pacífico Sul, Sibéria e França, onde, como correspondente de guerra da revista Harper’s, ela foi a única jornalista americana com permissão para entrar nas trincheiras durante a Primeira Guerra Mundial.
Ao longo da gestão de Adams na National Geographic, muitos leitores ficaram chocados ao descobrir que alguns dos relatórios mais perigosos da revista e fotografias surpreendentes eram o trabalho de uma mulher.
E então, gostou de conhecer mais sobre Harriet Chalmers Adams? Compartilhe com quem possa se interessar!
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