O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a falar sobre o programa de qualificação para jovens. Ao contrário do que tinha sido dito antes, que o valor seria de R$ 600, dessa vez ele declarou apenas R$ 500.
As informações são do portal Poder 360.
“Com R$ 275 que o governo paga e mais R$ 275 que a empresa paga, o jovem consegue um programa de um ano ou até um ano e meio de qualificação profissional”, afirmou o ministro da Economia, na live da Frente Parlamentar do Setor de Serviços.
Em divulgação anterior, Paulo Guedes ainda declarou que em troca da bolsa (R$ 500) e da qualificação profissional, o jovem deve se matricular em um dos cursos do sistema S que incluiu:
- Senai – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial;
- Sesi – Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Social da Indústria;
- Senac – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial;
Por que Guedes reduziu os valores?
Guedes não explicou o que aconteceu para essa redução de valores.
De acordo com o governo o programa seria uma boa opção para os jovens considerados “nem nem”. Ou seja, que nem trabalham e nem estudam.
Para se ter uma ideia, no último trimestre de 2020, 25,5% dos jovens de 15 a 29 anos foram considerados “nem-nem”.
Este foi um dos reflexos da crise econômica que se agravou com a pandemia.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
E fazem parte do levantamento da pesquisadora Thais Barcellos, da consultoria IDados.
Guedes anuncia contrato maior
Por outro lado, Guedes anunciou a possibilidade de que os contratos sejam firmados por um período maior.
Antes era previsto apenas 12 meses, inicialmente.
Ainda não se sabe quantos exatamente.
Empresas interessadas
Sem citar nomes, Guedes indicou que 2 ou 3 empresas grandes já teriam demonstrado interesse em formar de 20 mil e 30 mil jovens.
Por meio do programa ele também declarou esperar um “aumento muito rápido do nível de emprego”.
“Você tem um jovem que vai ser qualificado e, durante esse processo de aprendizagem e treinamento, ele custa mais barato para a empresa e, ao mesmo tempo, adquire as qualificações necessárias para futuramente entrar no mercado de trabalho formal”, afirmou Guedes.