Greve do gás de cozinha: saiba porque os revendedores prometem parar

Você sabia que os revendedores de gás do estado de São Paulo prometeram parar no próximo dia 1º (segunda-feira)? Pois é. A promessa aconteceu em um cenário de altas sucessivas, feitas pela Petrobras, no preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). O GLP é popularmente conhecido como gás de cozinha.

“Desde o início da pandemia o preço do GLP para os revendedores subiu 49%. Tivemos de diminuir as nossas margens porque o consumidor não tem condições de assimilar esses reajustes ”, diz Adhemar Neto, vice-presidente da Associação dos Revendedores do Estado de São Paulo, a Apregás.

A Apregás também é quem tem encabeçado o movimento de greve, porém a empresa não decidiu qual será a estratégia usada desta vez.

Há em pauta duas opções:

  • As empresas simplesmente baixarem as portas.
  • Ou então os caminhões estacionarem caminhões na entrada das principais distribuidoras para suspensão ou controle.

Hoje o preço do gás na capital de São Paul custa aproximados R$79,99.

Se as altas da Petrobras continuarem o preço do gás de cozinha pode chegar até R$ 200 para o consumidor final. 

Greve do gás de cozinha será só em São Paulo?

Ainda não se sabe, muita coisa pode acontecer até o próximo dia 1º de fevereiro. Muita coisa ainda não está de fato definida. O que se sabe até agora é que os revendedores do Mato Grosso, Bahia, Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro estudam se de fato devem aderir ao movimento ou não.

No estado de São Paulo, a greve será estratégica. A Apregás prevê para a distribuição, por exemplo, nas cidades de Mauá. Isso porque está ação pode interferir numa cadeia de distribuição, já que está é responsável pelo fornecimento da capital, São José dos Campos.

Está ultima cidade recebe o gás de cozinha e ainda repassa para o Vale do Paraíba e Barueri, encarregada pelo interior. Essa não é primeira vez que os revendedores se sentem incomodados com os preços. Em 2017, esquema parecido montado para frear os aumentos foi bem sucedido.

A reclamção do preço do GLP, porém não é única reclamação desta vez. Outro problema seria o reajuste na alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O tributo, que é definido pelo Governo do Estado, saiu de 12% para 13,3%.

“Como uma pessoa que ganha 1.200 reais, ou que está dependendo do auxílio emergencial para viver, vai pagar quase cem reais num botijão? A Petrobrás precisa repensar seu posicionamento e agir para ajudar a população ”, justifica Neto.

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