Durante sua vigência, o Auxílio Emergencial beneficiou mais de 50 milhões de brasileiros, no entanto, após o seu encerramento muitas famílias ficaram desamparadas. Por isso, estão havendo novas discussões quanto a uma nova rodada do programa. Veja mais a seguir!
Veja também: Auxílio Brasil: não encontro o dinheiro do pagamento. O que fazer?
Auxílio Emergencial vai retornar em 2022?
Até o momento, o Governo Federal não se mostrou favorável em viabilizar uma nova rodada do Auxílio Emergencial. Atualmente está havendo apenas o pagamento retroativo do benefício aos pais solteiros chefes de família. Além disso, o que pode dificultar a renovação do programa é a ampliação do Auxílio Brasil, iniciativa que substituiu o Bolsa Família.
Auxílio Emergencial para pais solteiros
Como mencionado, os novos pagamentos são destinados aos pais que cuidam e sustentam seus filhos menores sozinhos, sem ajuda de cônjuge ou companheira. No entanto, é preciso estar inscrito no CadÚnico desde o dia 2 de julho de 2020. Os repasses estão sendo realizados pelas contas sociais digitais do aplicativo Caixa Tem.
PCdoB pede o retorno do Auxílio Emergencial
Segundo Renildo Calheiro, líder do PCdoB na Câmara dos Deputados, o partido irá defender a volta do Auxílio Emergencial de R$ 600 este ano. O retorno seria uma forma de ajudar as famílias carentes e de movimentar a economia do país. Entretanto, o governo continua discordando da possibilidade.
Impactos do Auxílio Emergencial
Inicialmente, vale ressaltar que o Auxílio Emergencial serviu para movimentar a economia do país, que desde o início da pandemia vem sofrendo consideravelmente. Diversos setores foram beneficiados, como o de alimentação, farmácia, saúde, entre outros.
O benefício também foi fundamental para que os cidadãos em situação de vulnerabilidade pudessem atravessar a crise sanitária. Neste sentido, o auxílio ajudou a amenizar a desigualdade social e a diminuir um pouco a pobreza no Brasil.
Todavia, esses efeitos positivos foram temporários, uma vez que após o encerramento do programa, em outubro de 2021, mais de 25 milhões de famílias voltaram a ficar completamente desamparadas, sem qualquer assistência de programas sociais.