A cidade de Rolândia, localizada no norte do estado do Paraná, continuará com o pagamento do auxílio emergencial neste ano. Preocupada com os moradores em situação de vulnerabilidade, a Prefeitura Municipal decidiu por prorrogar o benefício até março.
O programa nomeado de “Bolsa Rolândia“ será concedido a população que vive em situação de extrema pobreza no município. A iniciativa faz parte de um dos projetos de campanha do prefeito eleito Ailton Maistro (PSL) e do vice-prefeito Marcio Vinicius (PSL).
O auxílio no valor de R$ 300 será liberado para todas as famílias cadastradas no programa Bolsa Família. Dados do governo municipal mostram que cerca de 1.736 famílias estão cadastradas na Secretaria de Assistência Social de Rolândia. A previsão é que o pagamento do benefício custe R$ 1,5 milhão, valor que virá dos recursos livres do município.
“Cada uma dessas famílias que estão cadastradas no programa social vão receber as três parcelas no valor de R$ 300, ou seja, R$ 900 no total. A expectativa é que a gente já faça o primeiro pagamento em janeiro de 2021, mas isso dependerá da aprovação do Projeto de Lei na nova Câmara de Vereadores”, disse o vice-prefeito, Marcio Vinicius.
Prorrogação do auxílio emergencial em 2021
O Ministro da Economia, Paulo Guedes, revelou nesta semana que o auxílio emergencial pode retornar. Porém, caso uma nova liberação seja feita, o valor não será liberado para todos os brasileiros que receberam o benefício no ano passado. Em 2020, o benefício foi pago aos trabalhadores informais.
De acordo com o ministro, somente metade das pessoas que tiveram direito ao auxílio em 2020 receberão o benefício novamente. A declaração foi dada durante um pronunciamento de Guedes ao lado do novo presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Guedes confirmou que o pagamento do auxílio emergencial estará de volta em um ambiente de maior fortalecimento da saúde fiscal do Brasil. Ademais, ele confirmou que a volta do benefício depende do acionamento de “cláusulas necessárias”
A liberação do auxílio emergencial fez parte de um conjunto de medidas tomada pelo Governo Federal com o objetivo de amenizar os impactos econômicos causados pela pandemia da Covid-19. Foram cinco parcelas de R$600 e quatro parcelas de R$300.
Segundo Rodrigo Pacheco, recém-eleito ao cargo de presidente do Senado, ainda há uma preocupação aos que estão em situação mais vulneráveis do Brasil.