Governo de Evo Morales: um resumo
O governo de Evo Morales se iniciou no ano de 2006, após o candidato ser eleito democraticamente, e terminou em 2019.
As principais características desse tema são abordadas com frequência pelas principais provas de todo o país, com um destaque para os vestibulares.
Governo de Evo Morales: introdução
Com início no ano de 2006, o Governo de Evo Morales começou com a vitória nas eleições de 2005. Foi a primeira vez que um indígena ocupou o mais alto cargo da Bolívia através do voto popular.
Governo de Evo Morales: características
Logo no início de seu mandato, Morales declarava a necessidade de nacionalizar os hidrocarbonetos, que até então eram propriedade de petrolíferas transnacionais.
Devemos destacar também que o presidente sempre declarou seu apoio às políticas de esquerda da América Latina, como Lula, Néstor Kirchner e Hugo Chávez.
Depois de eleito, Morales reduziu o seu próprio salário em mais de 50%, recebendo cerca de 2 mil dólares por mês. Além disso, o presidente anunciou a intenção de levar aos tribunais o ex-presidente, Eduardo Rodríguez, e o ministro da defesa, Gonzalo Gutiérrez, por transferirem 28 mísseis bolivianos para os Estados Unidos, acusando-os de traição.
Governo de Evo Morales: a nova constituição
No ano de 2009, a nova Constituição da Bolívia foi aprovada em um referendo popular. Dentre as tantas medidas consolidadas por meio da Carta, podemos citar a alteração do nome do país para Estado Plurinacional da Bolívia.
Ainda, em dezembro do mesmo ano ocorreram novas eleições presidenciais e Evo Morales foi reeleito com cerca de 64% dos votos.
Governo de Evo Morales: crise
Nos últimos anos do mandato de Morales, a Bolívia passou por diversas crises, situação que fez com que inúmeros protestos contra o presidente surgissem no país. Os manifestantes pediam maior autonomia e soluções para a crise.
Porém, a situação saiu do controle e, em pouco tempo, uma série de embates violentos entre aqueles que apoiavam o presidente e os seus opositores surgiram no país.
Devemos destacar que, na época, o Brasil se posicionou nos conflitos, buscando remediar a situação e intermediar as negociações.
Governo de Evo Morales: fim
Morales deixou a presidência em novembro de 2019, após uma eleição conturbada e diversas manifestações populares, que fizeram com que o então presidente renunciasse ao cargo.